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Colégio Tiradentes de Passo Fundo Colégio Tiradentes de Passo Fundo

Passo Fundo

Por que os alunos do Colégio Tiradentes têm o melhor desempenho

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Ao analisar os índices que compõem o ranking da educação brasileira, se nota há um bom tempo que as escolas com uma educação tradicional e disciplina mais rígida se destacam na parte de cima da tabela. As escolas militares geralmente ocupam as primeiras colocações e em Passo Fundo essa também é a realidade. Por aqui temos o Colégio Tiradentes, educandário mantido pela Brigada Militar que alcançou a melhor média no último Enem entre as escolas públicas (e a terceira se consideradas todas as escolas) em Passo Fundo. Para conhecer a “receita” desse sucesso junto aos estudantes, realizamos uma visita ao colégio, conhecendo de perto a estrutura, o modo de funcionamento e as diretrizes repassadas para os alunos.

Logo ao entrar nas dependências do Colégio Tiradentes já percebemos que, afixados à parede, estão os juramentos de alunos e ex-alunos, dando ênfase às orientações morais que devem nortear as condutas dos estudantes. Seguindo pelos corredores vemos os quadros com as fotos dos formandos e um, em especial, chama a atenção: o de alunos destaques de cada ano. Tal prática, de reconhecer o mérito dos melhores alunos, não parece ser muito utilizada na maioria das escolas, sob o pretexto de não melindrar os que não alcançam tão bom desempenho. Entretanto, ao deixar de reconhecer a excelência dos melhores alunos, acaba-se nivelando por baixo a totalidade deles. Por falar em excelência, o Colégio Tiradentes de Passo Fundo possui uma ampla galeria de troféus conquistados nas atividades esportivas realizadas entre os sete colégios existentes no Rio Grande do Sul, com desempenhos extraordinários em diversas modalidades coletivas e individuais. Eis aí outro ponto de diferença em relação aos demais colégios que aboliram, em nome de uma suposta igualdade, as práticas do atletismo, por exemplo, alegando que apenas os esportes em grupo podem fornecer valores aos estudantes, o que, obviamente, é falso.

Durante o intervalo da manhã, pudemos ver adolescentes tranquilos, conversando sem algazarra e com um respeito muito grande pelos professores e militares que atuam na escola. Ao cruzar pelo diretor, prestam continência; ao serem chamados em meio à aula, levantam-se; e frequentemente auxiliam na limpeza do educandário. Esse comportamento parece ser uma realidade pertencente ao passado, mas existe bem perto de nós e comprova seus resultados na vida profissional e intelectual desses jovens.

Conversando com o comandante do Colégio Tiradentes, major Marco Morais, conhecemos os detalhes do funcionamento do local e como o trabalho é orientado para que os estudantes consigam obter as melhores notas. O militar revela que alguns fatores colaboram para fazer com que os alunos, de fato, estudem bastante e tenham esse compromisso pessoal. Geralmente as aulas no Colégio Tiradentes iniciam uma semana mais cedo em comparação com as demais escolas e as atividades são nos dois turnos, ao contrário das outras escolas estaduais, onde os alunos assistem às aulas somente pela manhã ou pela tarde. Além disso, as avaliações das 17 disciplinas são feitas três vezes a cada trimestre, o que resulta em 51 avaliações (entre trabalhos e provas) em um período de 90 dias. Ou seja, o estudo da matéria é constante e exige muita atenção. Major Marco explica que caso o aluno não tire boas notas nas primeiras avaliações, seus pais são avisados para propiciar que a família possa auxiliar o aluno que esteja enfrentando dificuldades em tempo hábil para uma recuperação.

E como funciona a relação aluno-professor-militar? Major Marco responde. “Quando se fala em colégio militar o senso comum imagina que os alunos são moldados, que não expressam suas opiniões. Na verdade é o contrário. Temos o conselho de classe participativo, com representantes da cada sala: alunos, pais, professores, coordenação e militares. Nos reunimos para avaliar o trimestre que finda e projetar o próximo. É uma grande assembleia em que participam todos os segmentos e cada segmento recebe um questionário. Todos os alunos e pais respondem, sendo que representantes fazem uma compilação com pontos positivos e negativos a serem apresentados”, afirma.

Os alunos do Colégio Tiradentes são submetidos a um sistema de pontuação, conforme sua participação nas atividades da escola. Por exemplo: se um estudante comete muitas faltas disciplinares, perde pontos, o que interfere em seu desempenho ao final do trimestre e pode, em casos extremos, ser motivo para um desligamento (fato que até hoje nunca aconteceu). Por sua vez, alunos que participam de atividades de forma voluntária, como desfiles cívicos em municípios vizinhos, recebem pontuação positiva. Quando as pontuações chegam à nota dez, o aluno pode usar uma indumentária especial no fardamento, que o destaca entre os demais. “Todas essas ferramentas são alegorias para que o aluno aprenda a ter responsabilidade, a cumprir prazos e horários, pois a vida vai cobrar depois. Eu falo isso para eles, que muitas vezes reclamam, mas depois que saem daqui os alunos voltam e começam a visualizar como eles estão organizados nesse sentido”, explica o major.

Reflexo disso é o alto índice de aprovação em concursos dos oriundos da escola. Segundo o major, cem por cento dos egressos conseguem passar nos vestibulares e o feedback dos professores universitário sobre os alunos é muito bom. “Os professores das faculdades nos procuram e dizem que sabem identificar quais são os universitários que passaram pelo Tiradentes”, revela.

Sem dúvida, a disciplina é o maior diferencial na fórmula de sucesso adotada pelo Colégio Tiradentes. O diretor explica que os professores que ministram as matérias são civis e tem total autonomia dentro da sala de aula. Entretanto, eles não encontram bagunça nem afrontas – fato infelizmente comum em muitas escolas nos dias de hoje. “Cada sala tem um chefe de turma, que dá o comando para os colegas. Quando o professor entra na sala todos se levantam. Há o respeito. Aqui não se tolera qualquer tipo de desrespeito. Isso não significa submissão, pois os alunos têm os canais adequados para demonstrarem sua insatisfação”, detalha o major. “A organização e a disciplina são militares, mas dentro da sala de aula é a mesma coisa das demais escolas, pois o professor é civil”, argumenta.

Além disso, a presença dos pais é fundamental, não somente nos momentos de dificuldades dos alunos, mas durante todo o período de aulas. O diretor conta que a participação dos pais em reuniões chega a 80% e muitos se deslocam de outras cidades para não perder o encontro, onde a vida estudantil de seu filho é debatida. Também há participação da família em festividades, como o dia dos pais e das mães. “A família não está presente somente na hora do problema. No dia dos pais e das mães, por exemplo: somos uma escola de Ensino Médio, com adolescentes, e mesmo assim trouxemos pais e mães para acompanharem as apresentações e praticarem esportes, em jogos de integração”, afirma.

Conclusão

O que se percebe quando se analisa a rotina dos alunos do colégio Tiradentes é a receita para o sucesso de qualquer empreitada: dedicação, abnegação e respeito às regras estabelecidas. Não que isso signifique submissão ou tolhimento de criatividade, mas os números apontam o sucesso desses alunos em provas de competência e em concursos vestibulares. Quando se opta por formar jovens somente com consciência social, deixando de lado o foco no ensino de disciplinas fundamentais, esbarra-se na realidade brasileira: desempenhos pífios dos estudantes, que creem ter a incumbência de mudar o mundo, mas mal sabem completar uma frase. A concessão de honrarias para os melhores alunos é ponto crucial nesse processo, visto que para alcança-las é preciso esforço, não só nos estudos, mas de superação de limites pessoais, de coleguismo e de disciplina. Como lecionou o falecido professor Pierluigi Piazzi, há diferenças entre estudante e aluno. Aluno é quem assiste à aula; estudante é quem estuda. O Tiradentes deixa isso bem claro através de seus métodos. E esse é um modelo que deveria ser adotado pelo ensino público brasileiro.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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