Nesta semana Lula trouxe o termo “Casa Grande” e logo após “Senzala” para dar continuidade à sua retórica alucinada contra a Justiça brasileira. Afirmou pertencer à “Senzala” e que isso incomodava a “Casa Grande”, referindo-se a uma antiga relação de poder que havia no Período Colonial.
Gilberto Freyre, escritor pernambucano, descreveu em “Casa Grande & Senzala” os aspectos mais profundos da miscigenação que ocorreu no país entre colonizadores e colonizados, onde negros, portugueses e índios se relacionavam socialmente e sexualmente sem amarras “raciais”. Os portugueses, segundo o sociólogo, tinham um desprendimento em relação às misturas de sangue, muito diferente dos seus pares europeus da época. E assim Freyre descreveu um Brasil real e privilegiado pela própria complexidade e harmonia do seu tecido social.Por este trabalho, Freyre ganhou diversos prêmios e condecorações no Brasil e no exterior: Prêmio Anisfield-Wolf, nos Estados Unidos (1957); Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (conjunto de obras, em 1962); Prêmio Internacional La Madonnina, na Itália (1969); “Sir – Cavaleiro Comandante do Império Britânico”, distinção conferida pela Rainha da Inglaterra (1971); Grã-Cruz de D. Alfonso, El Sábio, Espanha (1983).
(Primeira Edição, de 1933)
Acontece que Gilberto Freyre sempre foi uma espécie de arma letal contra a retórica divisória esquerdista. Consequentemente, a esquerda varreu o autor das universidades brasileiras na época da Ditadura, e, ainda por cima, cunhou o termo “Casa Grande e Senzala” com traços justamente opostos aos quais o próprio Freyre os identificou: o que era para ser o termo da “miscigenação perfeita”, acabou por se transformar em algo que simboliza a guerra de classes, exatamente da forma utilizada por Lula.
(Gilberto Freyre)
Na abertura das Olimpíadas do Rio, observava-se exatamente o oposto, num simulacro divisório e artificial, reduzindo a formação do Brasil ao trabalho escravo, relegando o legado português, e, por fim, exaltando uma estranha influencia muçulmana. Tudo invertido, contando uma narrativa mentirosa para se adequar ao materialismo histórico tão eficiente para conquistar poder político.
Portanto, para o bem da sanidade mental nacional, resgatar Gilberto Freyre e recuperar aquela ideia de Brasil miscigenado é um dos maiores desafios desse novo momento de libertação cognitiva do Brasil.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: