Quando decidiu cancelar a exposição pornográfica “Queermuseu”, o Santander Cultural divulgou uma nota oficial na qual pedia “sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra”.
O comunicado interno do Banco Santander mostra que as tais “desculpas sinceras” não passavam de jogo de cena. O tom condoreiro do texto para consumo externo foi substituindo pela agressividade lamuriosa e pelo vitimismo escancarado. Assinado por Sérgio Rial, Presidente da empresa, a publicação se refere a “grupos intolerantes e deformadores da informação, que desqualificavam a exposição”.