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Como as novelas influenciaram e continuam influenciando negativamente a sociedade

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A novela “Vale Tudo” é um marco no desmanche institucional e na degradação da sociedade brasileira, completada com “Quem matou Odete Roithman?”. Com essa programação, a Rede Globo completou a inversão de valores da sociedade brasileira, marcando gerações, idolatrando o comportamento psicopata mediante a mensagem subliminar de que ser correto, bom, fazer tudo bem comum (como a personagem de Regina Duarte), nunca consegue ser feliz, enquanto safados e sacanas, que roubam e prejudicam os outros, dão-se bem (como o personagem de Reginaldo Faria).

(https://vimeo.com/202417107)

Compare agora à outra novela, “Dancing Days” (1978), dez anos antes, com a mesma Regina Duarte, fazendo papel da pessoa certinha e que se dá mal na vida, em um trecho de apenas 2 minutos que pode ser acompanhado no link abaixo:

(https://vimeo.com/209271388)

Foram criadas, assim, duas falsas crenças, contrabandeadas no meio do contexto, degradando os valores morais:

1ª falsa crença: “todos são corruptos”. A ideia de “levar vantagem em tudo” havia iniciado logo depois da Copa do Mundo de 1970, aproveitando o carisma de ídolos da Seleção Tricampeã de Futebol, como Gerson;

2ª falsa crença: não vale a pena ser honesto porque “quem não é corrupto vive na miséria”.

A mentira foi embutida em uma crítica à vedação das importações. Naquela época, muitos dos produtos nacionais eram de qualidade inferior aos confeccionados no exterior e, contudo, era quase impossível trazer produtos de fora devido à quantidade de restrições e dos impostos de importação. Havia antipatia pela vedação: a maioria da população desejava ter acesso aos produtos importados, que de fato eram muito melhores.

Assim, a estrutura da cena “criticando a proibição de importações” atraiu a simpatia e a ancorou nas falsas crenças, facilitando serem contrabandeadas. As falsas crenças ingressam no inconsciente disfarçadamente, “pela porta dos fundos”, e o telespectador desatento – ou talvez inocente – nem percebeu.

Através desse processo, usando estruturas manipuláveis e influenciáveis como essa, os controladores globalistas  mudam os valores mediante falsas crenças, destroçando a moral da sociedade. Esse estado emocional altera a maneira de a população se comportar. Foi assim que a grande mídia controlou o país e continua controlando.

Através de brechas como essas foram sendo impregnadas falsas crenças de que a corrupção é natural e muitas vezes “necessária” para se evitar a miséria. O cotejo das novelas, separadas por dez anos de desconstrução da moral, mostram o verdadeiro poder de manipulação da mídia sobre a sociedade.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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