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A matéria da Piauí sobre os bastidores do MBL é apenas sensacionalismo da fofoca

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A Revista Piuaí, aquele que já retratou Lula como o Nazareno do ABC Paulista, divulgou uma matéria pretensamente investigativa na qual tenta expor os bastidores do Movimento Brasil Livre. Assinalado pelo repórter Bruno Abbud, o texto dá a impressão de que revelações bombásticas serão mostradas ao leitor. Mas o que se tem são tão somente comentários aleatórios sobre partidos e políticos em geral, além de referências a algumas doações feitas por empresários.

Em dois meses participando do grupo de WhatsApp do movimento, tudo o que Abbud conseguiu apresentar foi o que as lideranças do MBL já falam em público. Kim Kataguiri aparece falando mal da esquerda do PSDB e defendendo a tomada do partido por figuras oriundas do pensamento liberal. Há críticas a Aécio Neves e José Serra, bem como alguma simpatia por João Doria. Nada de novo no front, portanto.

Em determinado trecho, é informado que “as conversas ajudam a elucidar, mesmo que parcialmente, um dos maiores mistérios que cercam o MBL: como o grupo se financia”. Seguem-se mensagens referentes à dificuldade do grupo em transportar seus integrantes e outras sobre recursos fixos doados por alguns colaboradores. Os valores apresentados são módicos e variam de R$2.380 a R$ 8.510. Há referência a um somatório de R$ 50 mil, que teria sido fruto de arrecadação e de um evento presencial. 

Imagino que a Revista Piauí esperava descobrir algum departamento de propina, alguma atividade ilegal, algum crime confesso por Kataguiri ou por qualquer dos outros membros do MBL. As expectativas frustradas são compensadas pelo tom denuncista do texto que não é outra coisa se não o sensacionalismo da fofoca.

A Revista Piuí nunca teve igual interesse em revelar os bastidores do MST, do MTST, dos Black Blocs e outros grupos que publicamente já atuam na ilegalidade. Algum jornalista da publicação já se infiltrou em grupinho de WhatsApp com Guilherme Boulus e João Pedro Stédile? 

O fato é que o O MBL se encontra sob constante fogo cerrado. Seus adversários vão do ex-ator pornô Alexandre Frota até a imprensa mainstream pautada pelo esquerdismo e financiada pelos banqueiros. Todos estão empenhados em destruir o mais ativo e importante movimento liberal brasileiro. Até agora só deram barrigadas.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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