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Manuela, que defendia passe livre para criminosos, agora pretende dar lições de segurança pública

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Continuo convicto de que a pré-candidatura de Manuela D’Àvilla a Presidente não passa de um factoide útil ao seu verdadeiro objetivo de se reeleger como deputada estadual. Os frutos da empreitada para inglês ver já surtem efeito, com matérias sobre a comunista pipocando pela mídia do centro do país. Na última, uma entrevista para a Folha de São Paulo, ela se aventurou em temas como economia, alianças políticas e até segurança pública.

Manuela afirmou que “quer debater segurança pública de verdade”, e que para isso não se pode utilizar “jargão de internet”. A moça tem lastro na área, como evidenciam seus projetos.

Em 2015, juntamente com outros parlamentares de esquerda como Pedro Ruas (PSOL) e Miriam Marroni (PT), ela subscreveu um projeto de lei que pretendia conceder passe livre em transporte coletivo para criminosos condenados. O PL 229/2015 beneficiava apenados do regime semiaberto que estivessem usufruindo do direito à saída temporária. A justificativa do PL 229/2015 informava que o objetivo da nova legislação era “atender à necessidade de contemplar determinado grupo de pessoas vulneráveis, como presos em saídas temporárias”. Vulneráveis são os cidadãos vitimados pela criminalidade endêmica. Enquanto pais de família são assassinados em pontos de ônibus, criminosos poderiam se deslocar para assaltos utilizando dinheiro público. Felizmente a reação da sociedade gaúcha foi grande e o PL foi para a gaveta. 

Essa é a forma que Manuela e seus colegas de esquerda pretendem debater segurança pública “de verdade”: concedendo benefícios financeiros para a bandidagem em nome do humanismo. Eu fico com os jargões de internet.

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