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Passo Fundo

Prêmio Gestor Público: 60 mil reais do Banrisul para homenagear prefeitos

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Festa dá um gás no marketing político de gestores municipais, custeada com dinheiro do banco estatal.

Mês passado, a notícia de mais um prêmio para o prefeito Luciano Azevedo foi recebida (ou fornecida) com festa e reforço da velha narrativa de sucesso. Até parece que o gestor estava concentrado em seus afazeres habituais e recebeu de surpresa uma ligação informando sobre o prêmio. Longe disso.

O Prêmio Gestor Público 2017 é organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do Estado do RS (SINDIFISCO-RS) e pela Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais do RS (AFISVEC). Segundo o próprio site, o Prêmio Gestor Público – PGP “objetiva reconhecer, publicamente, ações desenvolvidas pela Administração Pública Municipal do Rio Grande do Sul, que atinjam resultados positivos para as comunidades onde se efetivam, incentivando assim, a melhoria da gestão pública, bem como seus gestores municipais em adotar iniciativas inovadoras, criativas e que atendam à metodologia de projetos“.

Ainda, segundo o site, o evento tem patrocínio do Banrisul e do Governo do Estado do RS. O fato chamou a atenção, especialmente pela frágil situação das finanças gaúchas, questão que é de conhecimento de todos.

 

Entramos em contato com o PGP através do e-mail, indagando sobre os recursos e a dinâmica da premiação. A organização prontamente atendeu ao pedido, revelando que a edição do PGP de 2017 teve 59 municípios inscritos e 95 projetos. Foram agraciados 32 municípios e 37 projetos premiados. Afirmaram também que a única fonte de recursos financeiros externos é o Banrisul, além de gastos pagos com dinheiro do próprio sindicato e da associação.

Paralelamente, requisitamos ao Governo do Estado informações sobre o custeio deste evento, já que constam as marcas do Banrisul e também do Governo em todo o material de divulgação.

A Casa Civil informou, em resposta oficial, que o Banrisul é o único patrocinador, contribuindo com 40 mil reais na edição de 2016 e outros 60 mil em 2017, valores para os quais o SINDIFISCO-RS é o único beneficiário. O prefeito de Passo Fundo também foi agraciado nas edições de 2014, 2015 e 2016.

As prefeituras enviam projetos para avaliação do PGP e não pagam taxas para participação. De qualquer maneira, os gastos em deslocamento e diárias para gestores e acompanhantes são notáveis para as equipes vencedoras. Passo Fundo participou, enviando projetos realizados na gestão atual em diversas áreas, recebendo o troféu em Porto Alegre para ações em revitalização dos espaços públicos e castração de animais de rua. De uma forma indireta, é dinheiro público favorecendo políticos, organizado por fiscais de impostos da iniciativa privada.

A notícia de mais um prêmio “para Passo Fundo” foi amplamente divulgada pela mídia local. Cravando no imaginário popular figuras de sucesso gratuito, reconhecido em outras instâncias, de forma natural. O partido do prefeito Luciano Azevedo publicou em 2016 as glórias de mais um prefeito socialista premiado (nestes termos) até mesmo nos canais de comunicação da sigla no Rio de Janeiro, enquanto a Prefeitura, mais comedida em 2017, puxa um pouco do freio da promoção de gestor em canal oficial, transferindo a glória para o município e postando um recorte da foto do evento onde aparece apenas a mão do agraciado.

Postagem na página da Prefeitura de Passo Fundo, disponível neste link.

Nós já falamos sobre premiações aqui no Lócus, como no caso das “cidades inteligentes” em evento realizado em Curitiba, no Paraná. É preciso analisar os motivos, a dinâmica destes processos que elevam as figuras dos gestores públicos e traçar uma linha entre o trabalho do dia a dia de um prefeito, em seus requisitos mínimos, e a ação que realmente merece destaque por inovação, “nunca feito antes” ou quebra de paradigma.

Cabe o exercício de imaginar o que mudaria na vida das pessoas da cidade se o seu prefeito nunca enviasse ações para avaliação de terceiros e recebimentos de prêmios. Como seria a nossa vida, além da economia em viagens, diárias e alimentação? Não precisa responder.

Foto de capa: divulgação da Prefeitura de Passo Fundo.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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