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Os argumentos pífios de “O Globo” para atacar a pré-candidatura de Henrique Meirelles

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O ministro Henrique Meirelles tem tido o árduo trabalho de capitanear a agenda de reformas do governo Michel Temer. Elas são as balizas do processo de recuperação da economia e a única forma de garantir um futuro sustentável ao país. Com as medidas tomadas até foi possível voltar a gerar empregos, reverter a queda do Produto Interno Bruto e produzir recordes na balança comercial.

É claro que o legado que está sendo construído precisa de um defensor na próxima eleição. Não se pode permitir que um demagogo como Lula ou algum similar apareça impunemente no horário eleitoral e demonize o controle de gastos públicos, a política cambial, a austeridade fiscal e as demais ações que nos tiraram daquilo que chamei de “fossa das Marianas do PT”.

Em editorial publicado no último dia quatro, o jornal “O Globo” chamou a pré-candidatura presidencial de Meirelles de “desserviço”. Segundo a publicação, a pretensão do ministro “sabota, na prática, a sua missão principal, a de ajudar a viabilizar a aprovação da reforma da Previdência, além de outros projetos do ajuste”. Como argumento para justificar essa posição, “O Globo” sustenta: “O ministro passa a ser visto como alvo por quem acalenta o mesmo projeto. Haverá quem pense que votar pela reforma da Previdência e por outras medidas do ajuste fiscal significará fortalecer o candidato. Será fatal para esses projetos”.

Não faz o menor sentido imaginar que a potencial candidatura de Meirelles constitua barreira para aprovação da reforma da Previdência. A verdadeira dificuldade que se enfrenta é a frouxidão de parte da base aliada, principalmente no PSDB, somada aos temores que muitos dos parlamentares têm em serem cobrados por seu eventual posicionamento favorável.

O debate sobre a Previdência deve ser feito sem medo das mistificações espalhadas pela esquerda. A população precisa ser esclarecida dos benefícios de médio e longo prazo, além do real impacto da mudança, que não será sentido pela maioria dos contribuintes. Se isso for feito com sucesso, a reforma virá, independentemente de qualquer pré-candidatura.

Para “O Globo”, é impossível que Meirelles repita o que Fernando Henrique Cardoso fez em 1994, quando concorreu ao Planalto depois de ter ocupado o ministério da Fazenda de Itamar Franco. Não se trata de uma análise séria, é pura torcida do jornal. Não há nenhum impeditivo para isso, ainda que o editorial sentencie que Meirelles continuará impopular. Nesse caso não é nem torcida, trata-se de puro achismo.

Leia também: Meirelles e o comparativo da economia entre 2016 e 2017: o Brasil vai saindo da fossa das Marianas do PT

A recuperação brasileira é robusta. Os indicadores de 2017 em relação ao ano de 2016 provam isso. As primeiras projeções para este ano revelam um cenário de extremo otimismo. É possível que o Brasil cresça quase 3%. Com os empregos de volta, a inflação sobre controle e o povão sentindo que poderá respirar financeiramente, é possível criar uma candidatura viável. Meirelles, por mais que seja conhecido no mercado financeiro, ainda é desconhecido pela maioria dos brasileiros. Longe das denúncias de corrupção e embalado pelo contexto de crescimento, teria tudo para deslanchar. Deste modo, sua pré-candidatura, seja agora ou daqui alguns meses, é absolutamente legítima, por mais que negue e se escandalize o jornal “O Globo”, que está se especializando em desserviço ao jornalismo.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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