As fake news – notícias falsas, travestidas como verdadeiras – desvirtuam o real sentido do jornalismo.
Se em sua origem a imprensa servia como transmissora dos fatos do cotidiano, capaz de fornecer um conjunto de informações segurar para a população, atualmente ela se presta ao papel de propagandista, especialmente da agenda globalista.
Basta comparar os telejornais brasileiros e os norte-americanos para confirmar: as notícias internacionais são as mesmas, com enfoque idêntico.
Um exemplo de como a imprensa busca impor sua agenda, mesmo às custas da verdade, foi a cobertura das eleições norte-americanas, quando a candidata Hillary Clinton era dada como vencedora. A verdade, entretanto, era bem diferente.
Buscando compreender essa mudança de padrão e o papel do jornalismo e dos jornalistas na sociedade, o Lócus entrevistou o coordenador de jornalismo da TV Pampa de Passo Fundo, Álvaro Damini.
Para ele, o jornalismo é um compromisso social com a verdade dos fatos. O jornalista deve verificar o que pode ser de interesse social, apurar e transmitir os acontecimentos, mantendo o compromisso com o público.
Na entrevista, Damini analisou a atuação dos jornalistas que, segundo ele, perderam o ímpeto pela busca da verdade.
“O jornalismo de hoje não é mais o da moda antiga. Isso é reflexo da nossa educação de base e da forma com que o futuro jornalista foi formado. Basta observar como era a vida dos jornalistas há 40 anos ou mais: o que vivenciaram e experimentaram. Essas dificuldades levavam o jornalista a ter um tipo de postura diferente daquela que se tem hoje. O Google facilita muita coisa”, afirma.