Em reunião a portas fechadas (11 de janeiro), uma comissão bipartidária de congressistas americanos discutia uma possível reforma nas leis de imigração com o Presidente Donald Trump. A Administração havia recentemente declarado o fim das autorizações temporárias de trabalho dadas a imigrantes de determinados países. De repente, a bomba: Trump supostamente chamou o Haiti, El Salvador e partes da África de “shithole” – literalmente “buracos de merda” ou “latrina”.
O comentário, inicialmente vazado à imprensa por uma “fonte anônima” (hoje, sabe-se que a informação procedeu do senador democrata Dick Durbin) abriu os portões do Hades sobre a América: âncoras da CNN apareceram literalmente chorando diante das câmeras; celebridades e políticos, ouriçados, esbravejavam indignados, chamando o Presidente de “racista”; diplomatas americanos na África se viram em maus lençóis ao serem convocados pelas autoridades locais para dar explicações; jornalistas militantes, na tentativa de desmoralizar o Presidente, ignoraram os padrões éticos mais básicos do jornalismo e repetiram o termo ad nauseam em horário nobre, causando uma chuva de reclamações junto ao FCC (agência reguladora equivalente à ANATEL) por parte de pais furiosos cujos filhos haviam sido expostos ao linguajar, considerado chulo. Por dias, a palavra “shithole” entrou para os trends no Twitter. Um vocábulo de oito letras foi a pequena faísca que “incendiou Roma”.
Trump, em reunião com membros do Congresso, discute o futuro dos chamados ‘Dreamers’ nos EUA. À direita do Presidente, o senador Dick Durbin (Illinois).
O contexto em que o Presidente teria se utilizado do termo foi uma pergunta: “Por que há tantas pessoas destes ‘países de merda’ imigrando para os EUA?”. De acordo com a imprensa, Trump jogou sal na ferida ao prolongar o soneto: “Por que não trazemos mais pessoas de países como a Noruega, por exemplo?” – algo que a esquerda automaticamente interpretou e noticiou como um comentário racista (traduzindo: “Trump quer trazer imigrantes brancos para os EUA e expulsar os negros do Haiti”).
Os EUA, de fato, não precisam de mais estatistas loiros importados da Noruega. Já bastam os californianos. Os que dominam a língua inglesa e ouvem Trump sabe que ele está longe de ser o Presidente mais articulado a ocupar o Escritório Oval. É preciso reconhecer que sua escolha de palavras, pronunciadas diante de adversários políticos, não foi a mais sábia; que situações como estas municiam a Guarda Pretoriana do Partido Democrata (CNN, MSNBC, The New York Times, The Washington Post e afins) que instrumentaliza polêmicas como estas para criar uma cortina de fumaça, ocultando do público o grande momento de prosperidade econômica vivido desde que Trump assumiu a Casa Branca.
Por outro lado, a falta de sofisticação de Trump é, por vezes, seu maior trunfo – algo que o establishment político e midiático não compreendeu durante a campanha presidencial e parece não ter entendido até hoje. Trump reproduz, ipsis verbis, aquilo que uma boa parcela dos cidadãos comuns pensa e fala na sala de estar e nas conversas de bar, mas que seus representantes eleitos não têm coragem de dizer publicamente. Foi justamente esta característica que mesmerizou parte das massas que – fora dos populosos redutos progressistas na Califórnia e em Nova Iorque – elegeram Trump como Presidente.
Nesse sentido, o comentário em questão pode não ter sido politicamente correto, mas não deixa de ser correto. Alguém poderia afirmar, com seriedade e em sã consciência, que partes da África, Haiti e El Salvador – regiões devastadas pela miséria e pela violência – não são verdadeiros infernos na terra? Se não são, por que a esquerda americana se utiliza das mazelas sociais destes países para fazer encenação de virtude e, em nome da “compaixão”, defender a entrada indiscriminada e a permanência de seus cidadãos nos EUA?
Como alguém que já visitou alguns países no Caribe e na América Latina, posso afirmar que o povo caribenho/latino-americano é, em geral, composto por pessoas dignas, amáveis e hospitaleiras – em vários aspectos, semelhantes ao povo brasileiro. Não obstante, a crítica se enfoca em sistemas de governo que transformam nações em usinas de opressão, não na raça ou no caráter de seus habitantes.
No intuito de amplificar a controvérsia, a imprensa militante, convenientemente, omitiu parte do comentário feito pelo Presidente. Trump não perguntou “por que não trazemos mais brancos da Noruega?”, mas disse “por que não trazemos mais pessoas de países como a Noruega e da Ásia?”. A omissão da Ásia na maior parte dos meios de comunicação foi claramente proposital, feita para alimentar a narrativa de que o Presidente é um supremacista branco. Ao citar a Ásia, porém, Trump deixa claro que não está pensando em trazer mais “imigrantes loiros” aos EUA, mas sim imigrantes qualificados, com grau superior, que possam beneficiar a nação com suas habilidades, que sejam autossustentáveis e não uma carga ao sistema de bem-estar social – fatores que destacam europeus e asiáticos nos EUA, em comparação com imigrantes vindos da América Latina (infelizmente). Os asiáticos são, atualmente, o grupo étnico com maior renda per capta nos EUA, acima até mesmo da maioria anglo-saxã.
Os asiáticos são o grupo étnico com maior renda per capta nos EUA, acima da maioria anglo-saxã.
Não há dúvidas de que muitos imigrantes do México, Guatemala e Honduras encontram nos EUA oportunidades que não tinham em seus países de origem e, uma vez libertos das amarras que os detinham, tornam-se pessoas produtivas e prósperas. Porém, as estatísticas apontam que mais da metade dos imigrantes oriundos destes mesmos países vivem na pobreza e dependem do sistema de bem-estar social americano, algo extremamente injusto para o pagador de impostos – o que demonstra que, de um ponto de vista fiscal e estatisticamente falando, o país de origem é um fator relevante quando o assunto é imigração. Dizer isso tornou-se politicamente incorreto, mas não se trata de “racismo”, do mesmo modo que afirmar que, nos EUA, negros cometem mais crimes do que brancos. Ambas as afirmações são apenas a constatação de fatos baseada em estatísticas.
Os EUA são, provavelmente, a única nação desenvolvida para onde as pessoas imigram simplesmente por terem sido sorteadas em uma loteria de vistos, onde imigrantes ilegais acham que passam a adquirir direitos por tempo de permanência (ilegal) no país, para onde as pessoas imigram simplesmente por terem um irmão vivendo aqui (coisas estas que Trump pretende mudar). Nações como a Austrália, a Nova Zelândia e o Canadá possuem um sistema de imigração extremamente seletivo, orientado por méritos calculados de acordo ao nível de educação e domínio do idioma local por parte do imigrante.
Sabe-se, no entanto, que o Partido Democrata não está interessado em imigrantes legais, com formação superior, que sejam autossustentáveis, que conheçam o idioma e se assimilem à cultura americana. Sua sobrevivência política depende da constante existência de uma subclasse de marginalizados, segregados em seus guetos étnicos, que olhem o Partido como “o salvador da raça oprimida pela maioria branca”. A luta dos democratas pela anistia de imigrantes ilegais nos EUA não é motivada por compaixão – trata-se apenas de um investimento político. Para a esquerda americana, cada imigrante ilegal hoje equivale a um voto democrata amanhã. A estratégia está claramente delineada em um memorando interno do Partido Democrata vazado recentemente, escrito por Jennifer Palmieri, estrategista política e uma das diretoras da falida campanha presidencial de Hillary Clinton. Nele, Palmieri diz que a luta pelos chamados dreamers (“sonhadores”: pessoas trazidas aos EUA ilegalmente por seus pais quando ainda eram menores de idade) é “um elemento crucial para o futuro do Partido Democrata” sem a qual “o futuro dos democratas nas eleições de 2018 e posteriores será prejudicado”. Para Palmieri, a anistia de aproximadamente 800 mil dreamers (e posteriormente de seus pais e irmãos, uma vez que esta parcela de imigrantes ilegais já estiver legalizada) determinará a sobrevivência política de seu partido.
Ironicamente, professores esquerdistas na Harvard – Universidade que se gaba de seu baixo índice de admissão (5%) – e CEO’s de gigantes da tecnologia como Google e Facebook – notoriamente seletivos na contratação de seus profissionais – financiam os arautos de um “mundo sem fronteiras” na política e, conformando-se à ditadura do politicamente correto, opõem-se a uma reforma que torne o sistema de imigração americano mais meritocrático. Em caso de uma anistia geral, quantos imigrantes ilegais seriam admitidos pela Harvard ou contratados pela Google? Por que o seletivismo, comumente aplicado no mundo corporativo/acadêmico, torna-se uma heresia quando orienta as políticas de imigração do país? Seria a nação, cujo sistema permite que seus empreendimentos prosperem, menos importante do que as corporações gerenciadas por esta elite de progressistas?
A imigração é comumente vista por esquerdistas – e até por parte dos liberais – como um fator intrinsicamente benéfico a uma nação. Qualquer oposição à imigração ilegal ou a políticas que a incentivem (como a anistia a 11 milhões de imigrantes ilegais) é taxada por muitos como “racismo” e “xenofobia”. “Os EUA são um país de imigrantes” é um clichê exaustivamente utilizado para normalizar a política globalista de fronteiras abertas. Entretanto, imigração em si não é um fenômeno intrinsicamente positivo ou negativo e somente se torna benéfica quando: 1) atende às necessidades da nação hospedeira; 2) acontece de forma seletiva e organizada; e 3) promove o respeito aos valores e a assimilação à cultura local. A exceção – o asilo político ou humanitário em ocasiões específicas e esporádicas – deve existir, mas não orientar a formulação de leis imigratórias. Como regra, qualquer fluxo de estrangeiros que viole os princípios acima se trata de uma invasão – não imigração – e representa uma ameaça à soberania nacional.
A imigração só é benéfica quando serve aos propósitos da nação hospedeira, acontece de forma seletiva e organizada e promove a assimilação cultural.
Independentemente da escolha de palavras do Presidente, Trump trouxe para o centro do debate um ponto no qual nenhum político de carreira, republicano ou democrata, havia ousado a tocar: o sistema de imigração dos EUA tem como alvo principal beneficiar os americanos, não aliviar ou importar a pobreza do mundo. Trump defendeu o direito do povo americano de escolher quem entra nos EUA e o perfil de imigrante que se estabelecerá no país, algo que se perdeu em meio a todo o ruído feito pela imprensa militante. Como bem disse o então candidato Trump, “uma nação sem fronteiras não é uma nação”, é somente mais uma província governada por elites globalistas que abominam o conceito de Estado Nação. Mas, sob a liderança de Donald Trump, esta República, que nasceu banhada no sangue de uma revolução contra a “Tributação sem Representação”, certamente não abrirá mão de sua soberania sem uma boa peleja. America First.
Último ensaio da marca de luxo colocou crianças em imagens contendo produtos adultos e referências a algo que faria nosso título ser banido das redes sociais
A Balenciaga é uma daquelas marcas de luxo que vendem (preço no Brasil) jaquetas por R$ 34 mil e tênis de R$ 10 mil. Volta e meia, a empresa choca o público desse mercado com coleções exóticas que remetem a sacos de lixo ou produtos usados.
Com sede na França, a Balenciaga tem origem espanhola e é uma das principais marcas de luxo do grupo Kering, controlador de marcas como Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Alexander McQueen e outras. Com 42 mil empregados, o Kering teve um lucro de 17,6 bilhões de Euros em 2021.
Balenciaga e o abuso infantil
Ferramentas de promoção da coleção 2022/2023 da Balenciaga, duas campanhas publicitárias lançadas no dia 16 de novembro chamaram a atenção. A primeira, chamada “Gift Shop”, usa imagens de crianças portando bolsas de ursinhos paramentados com acessórios do mundo BDSM e até uma faixa plástica similar às usadas em cenas de crime para isolamento aparece no cenário com o nome Baalenciaga (usando dois As), apontado por usuários na internet como referência a BAAL, demônio antigo que (adivinhem!) sacrificava crianças.
A segunda, ambientada em um ambiente de escritório de Nova Iorque, tem fotos que deixaram transparecer papéis com cópia de processo da justiça americana sobre pedofilia e o livro Fire From The Sun, de Michael Borremans, conhecido por mostrar gravuras de crianças nuas.
Site da Balenciaga com uma das fotos do ensaio Gift Collection, do fotógrafo Gabriele Galimberti.
Detalhe de outra imagem: criança deitada próxima a taças de bebida e acessórios da marca. Atrás, o ursinho sadomasoquista.
Depois do escândalo, o fotógrafo responsável pelo ensaio com os ursinhos declarou publicamente que estava “apenas tirando fotos” de um cenário montado por outras pessoas. Já a própria Balenciaga emitiu nota pedindo desculpas pelo ensaio, que as bolsas em formato de ursinho não deveriam estar no cenário com crianças e que removeu as peças de seus canais, além de tomar medidas judiciais milionárias contra os responsáveis pelo segundo. “Nós condenamos com veemência o abuso infantil de qualquer forma e defendemos a segurança das crianças e seu bem-estar” complementa a nota.
Parte do “notão” postado no Instagram em 28 de novembro sobre os ensaios com abuso infantil e referências à pedofilia…
e a nota de apoio ao aborto para as funcionárias americanas em 28 de junho. Seis meses de diferença e a repetição das palavras.
the brand "Balenciaga" just did a uh….. interesting… photoshoot for their new products recently which included a very purposely poorly hidden court document about 'virtual child porn'
Tweet do youtuber @shoe0nhead sobre o escândalo e suas milhares de curtidas. É só o começo.
Vinte e duas semanas antes, a Balenciaga publicou no Instagram uma forte defesa do aborto, chamado de direito humano da escolha, garantindo que suas funcionárias americanas terão despesas com procedimentos abortivos cobertas pela empresa. “Pela saúde e bem-estar da comunidade Balenciaga neste momento de incerteza”, eles disseram. A nota foi provocada pelas decisões da Suprema Corte americana à época (Revogação da Roe vs Wade).
O resultado
Além da atenção dada pela imprensa internacional, a marca vê celebridades tentando de alguma forma desvilcular a imagem após o escândalo. A mais famosa delas é Kim Kardashian, que vai lidando com o caso nota após nota, em um controle de danos que envolve base de fãs, mercado de influência e muito dinheiro. Já a “internet” em geral ferve em campanhas que querem cancelar a marca e até queimar (literalmente) os produtos.
Inaceitável
Então, uma empresa bilionária, que trabalha nos extremos da criação artística, lança não um, mas dois ensaios com referências a abuso infantil e pedofilia, de forma sutil ou descarada, pede desculpas, reconhece alguns “erros” e segue em frente? Não é bem assim. A seleta clientela deve tomar consciência sobre o significado da compra e endosso da filosofia da marca e até mesmo a Justiça dos países onde o grupo atua deve abrir o olho e descobrir a real cadeia de comando que permitiu tais experimentos. Sem trocadilho, a sociedade não pode deixar que esta moda pegue.
PS. Há muito mais na internet sobre referências ocultas nos ensaios, ampliadas para outras figuras ligadas à Balenciaga e suas influências. O Twitter está cheio de teorias e a comprovação dos fatos exige cuidado.
Uma adolescente retirada da família com anuência da escola e diversos órgãos federais americanos, tudo em nome da ideologia de gênero
Nota do editor: a história que publicamos aqui foi divulgada por Jordan Peterson em agosto de 2022 e faz parte do fórum Parents with Inconvenient Truths about Trans (PITT), lista que reúne famílias que trocam informações e sofrem na pele os problemas da ideologia de gênero nos Estados Unidos. Termos específicos da cultura americana foram substituídos na tradução para o português, para uma melhor clareza.
A saga de Sage
Esta é a história de uma menina de 15 anos, Sage Lily. A autora, sua mãe adotiva – que também é sua avó -, quer que o mundo saiba o que está acontecendo com crianças identificadas como trans vulneráveis como sua filha. Quando recebemos sua história, imediatamente a colocamos em contato com pessoas em nossa rede que poderiam ajudá-la e obter visibilidade de sua história com um público mais amplo. Estes fatos estão acontecendo agora; tire um tempo para ler esta história.
Eu sou a avó de uma menina de 15 anos, Sage Lily. Adotei Sage quando ela tinha apenas 2 anos de idade. Sage e eu moramos na Virgínia com meu marido.
Sage começou a passar por confusão de gênero na 8ª série. Até então, ela era uma aluna nota 10 que gostava de tocar piano e escrever poesia. Em sua pequena escola, como Sage me informou, todas as meninas eram bi, trans ou lésbicas. Em algum momento, a influência social a dominou. Ela disse aos seus amigos e professores que queria ser trans e que Sage não seria mais seu nome – ela pediu para ser chamada de “Draco” e referida como um menino. A escola aceitou e deu apoio, ação que é uma obrigação legal no estado da Virgínia.
Infelizmente, a escola não contou a mim, sua mãe legal, sobre nada disso – fiquei no escuro. Eu gostaria de ter sido informada. Se eu soubesse, esta teria sido uma história muito diferente.
Em agosto passado (2021), Sage começou a 9ª série na escola secundária local com sua identidade trans, sem que eu soubesse. Ela sofreu bullying e tornou-se extremamente vulnerável. Logo ela seria atacada na internet – um fato que eu só soube mais tarde.
Em 25 de agosto, ela fugiu de casa. Imediatamente notifiquei o xerife local. Seu caso rapidamente se agravou e o FBI e o US Marshall se envolveram. Sage foi vítima de tráfico sexual e levada da Virgínia para Washington e depois transportada para Maryland. O FBI e os delegados a encontraram em um quarto trancada na casa do criminoso às 22h do dia 2 de setembro. Eles me ligaram para me avisar e para me informar que eu poderia buscá-la na manhã seguinte para trazê-la para casa na Virgínia. Disseram-me que ela precisava passar a noite em um centro de detenção, pois estava sendo tratada no hospital, e precisava de um kit de estupro completo. Eu estava nervosa, como você pode imaginar, e perturbada por não ter permissão para vê-la imediatamente.
Cheguei ao centro de detenção bem cedo na manhã seguinte. No entanto, uma vez lá, recebi notícias surpreendentes e devastadoras – Sage estava sendo representada por um advogado de menores e não teria permissão para voltar para a Virgínia conosco, e eu não teria permissão para vê-la até que uma audiência no tribunal ocorresse. E, além disso, meu marido e eu seríamos investigados por “abuso” porque a chamávamos de “Sage” e não de “Draco”, e usávamos pronomes femininos em referência a ela, em vez de ele/dele.
Acusações de abuso foram feitas contra mim e meu marido e Sage foi colocada na UNIDADE PARA MENINOS do Lar Infantil – onde ela foi novamente abusada. Depois disso, ela foi colocada em uma sala privada. Novamente, não fui avisada de que Sage (com corpo feminino) foi colocada em uma unidade masculina. Então agora minha filha traumatizada havia sido sequestrada, traficada sexualmente e depois abusada sexualmente novamente enquanto estava sob os cuidados do Estado, em vez de retornar ao seu lar amoroso para se refazer. Em vez dos cuidados com o trauma que Sage precisava desesperadamente quando foi resgatada, ela foi manipulada e nossa família foi tratada injustamente. Em vez de obter a ajuda que ela merecia e precisava desesperadamente, ela estava fadada a experimentar ainda mais dor e sofrimento.
Após uma investigação do Serviço Social de Maryland e da Virginia, as acusações de abuso foram consideradas infundadas. No entanto, Sage ainda não tinha permissão para voltar para casa. Em vez disso, ela foi colocada no centro do palco para promover uma agenda política e de gênero para um defensor público de Maryland, claramente sem conhecimento do trauma causado pela exploração sexual de uma criança.
Uma típica jovem de 14 anos é emocionalmente imatura e luta com muitos problemas. Sage tinha problemas adicionais além dessas preocupações normais, pois havia sofrido um trauma grave antes dos dois anos de idade. Agora, com esse novo trauma de ser traficada sexualmente, ela estava ainda mais vulnerável. Apesar dos programas residenciais terapêuticos na Virgínia que estavam dispostos e aptos a aceitá-la, o defensor público de Maryland disse que Sage não poderia ir por causa da identificação trans. E o juiz do tribunal juvenil de Maryland concordou!
Em 8 de novembro de 2021, o juiz de Maryland finalmente liberou Sage para uma instituição na Virgínia. As autoridades recorreram logo no dia seguinte (indo contra a lei interestadual de custódia) e o estado de Maryland continuou a manter a custódia da minha filha, esperando colocar Sage em um lar adotivo em Maryland. Por quê? Porque eu a chamei de Sage, seu nome legal, e não de Draco. Neste caso, foi simplesmente porque meu marido e eu esquecemos – porque certamente, desesperados para ter nosso filha de volta, teríamos feito qualquer coisa, inclusive usar o nome Draco. Agora, nossa criança abusada, vítima de um crime federal de tráfico sexual, estava sendo enviada para um lar adotivo por causa da ideologia de gênero. Não há como interpretar que isso era do melhor interesse do meu filho.
Para piorar as coisas, um dia, em 12 de novembro, Sage não voltou ao abrigo infantil depois da escola. Ela tinha fugido novamente. A polícia, o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) e o FBI foram notificados.
Nesse ponto eu só podia esperar e rezar para que Sage não estivesse de volta nas mãos dos predadores. Eu rezei para que ela ainda estivesse viva. Todos deveriam estar procurando por ela. Em vez disso, o recurso de Maryland permaneceu ativo e os advogados se concentraram em usá-la para estabelecer jurisprudência para indivíduos transgêneros (esse advogado chegou a aconselhar minha filha que ela pretendia entrar com um recurso e, se isso falhasse, iria para a Suprema Corte !). Essa era a principal intenção do advogado de Maryland – e isso deveria ser realizado com o risco da saúde mental de minha filha e agora de sua vida.
Para meu horror, o delegado de Maryland descobriu que Sage havia sido enviada de Maryland para Dallas, Texas. Em 24 de janeiro de 2022, o Texas Marshal, pela graça de Deus, a encontrou em uma sala trancada onde, mais uma vez, ela havia sido abusada por um predador. Ele a usou para pornografia, vendeu seu corpo por dinheiro, a deixou com fome, espancou-a e a drogou. Foi um verdadeiro milagre que ela foi encontrada. Tantas crianças nunca são encontradas. Mas, sua exploração nunca teria acontecido se não fosse a intervenção do estado de Maryland.
Agora Sage está em uma instalação terapêutica residencial pelos próximos 1 ou 2 anos, dependendo de quão bem ela responde ao programa. Ela vai lutar com essas consequências para o resto de sua vida. Ela tem apenas 15 anos. Ela passou seu aniversário de 15 anos, 20 de outubro, em Maryland – e eu nem tive permissão para visitá-la. Chorei o dia todo naquele dia.
Eu quero compartilhar sua história com qualquer um e todos que vão ouvir. Eu sou apenas uma pequena voz para milhares dessas crianças que nossa sociedade está colocando em perigo ao aprovar leis que lhes dão mais direitos do que os pais que estão lá para protegê-las. Essas novas leis estão colocando crianças vulneráveis como a minha em perigo. Essas crianças não são capazes de tomar as decisões com as quais têm poder, e os adultos estão intervindo para explorá-las, enquanto seus pais foram relegados à margem. O cérebro dessas crianças não está totalmente desenvolvido até os 25 anos! Estamos permitindo que essas crianças, escolas e instalações médicas mantenham legalmente informações em segredo dos pais. Isso é muito real e muito assustador. Eu deveria saber.
Precisamos nos tornar uma voz ativa e alertar as pessoas que a vida de seus filhos está em jogo – literalmente. Há predadores doentes por aí observando e esperando por essas crianças confusas. Nossa sociedade os está desviando ao permitir que essas leis sejam aprovadas. É uma questão muito real que merece muito mais atenção. Acha que isso não pode acontecer com você? Pode. Ajude compartilhando a história de Sage.
Os destaques são nossos. Link para a postagem original, em inglês, aqui: The Saga of Sage.
Conforme divulgado pelo site de notícias do Senado Federal, a Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou na quinta-feira passada (6) um convite para que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, preste informações sobre a posição brasileira em relação ao plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o conflito entre Israel e Palestina. A data da audiência pública ainda não foi definida.
Depois de estreitar os laços da Coreia do Norte com o Ocidente, algo antes nem sonhado por Barack Obama, o democrata que inclusive foi agraciado com Nobel da Paz, agora Donald Trump quer dar um rumo para um conflito que se estende desde a fundação do estado de Israel. O plano divulgado pelo governo norte-americano no dia 28 de janeiro prevê o reconhecimento de Israel e Palestina como estados soberanos.
De acordo com o plano, Jerusalém permaneceria indivisível como capital israelense, enquanto o povoado de Abu Dis abrigaria a capital do Estado Palestino. Lideranças palestinas criticaram a proposta, considerando que ela favorece os interesses de Israel. Ainda, estabelece a soberania israelense sobre boa parte do vale do rio Jordão, a oeste da fronteira com a Jordânia. Este território engloba partes da Cisjordânia, região de maioria palestina que é reivindicada como parte do Estado palestino. Trump anunciou o plano na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que historicamente defende a anexação do Vale do Jordão por Israel (imagem).
No seu pronunciamento, o presidente norte-americano apontou que será uma solução realista para os dois Estados, sendo que, assim, nenhum palestino ou israelense “será retirado de suas casas”. A proposta também inclui um investimento comercial de US$ 50 bilhões, que geraria, segundo Trump, 1 milhão de empregos para os palestinos nos próximos dez anos.
No entanto, a proposta não está sendo vista pelos mesmos olhos do lado palestino. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, criticou e recusou nesta terça-feira, 11, perante o Conselho de Segurança da ONU, o plano de paz para israelenses e palestinos proposto pelos Estados Unidos. Na sua avaliação, o plano não proporciona soberania ao povo palestino.
O apoio brasileiro foi imediato. É notório o estreitamento dos laços do presidente Jair Bolsonaro com EUA e Israel. O autor do requerimento de convite para o ministro Ernesto Araújo é o senador Esperidião Amin (PP-SC). Ele destacou que, um dia após a apresentação do plano, o Itamaraty divulgou uma nota de apoio à proposta de Donald Trump. “Trata-se de iniciativa valiosa que, com a boa-vontade de todos os envolvidos, permite vislumbrar a esperança de uma paz sólida para israelenses e palestinos, árabes e judeus, e para toda a região”, destaca a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Para Esperidião Amin, a postura do Itamaraty representa uma “mudança de posição”: “O Brasil tem uma história de relação tanto com Israel quanto com a Palestina. Nenhum país do mundo tem uma relação tão diplomática, tão intensa. Chamar o ministro para explicar essa mudança da posição do Brasil não significa contestar. Mas ignorar isso, creio que seria uma irresponsabilidade”.
O presidente da CRE, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou que o ministro Ernesto Araújo se dispõe a participar da audiência pública.