Filial da Havan vai movimentar a economia local. O mérito é todo do Luciano, dono da empresa.
A Havan, empresa varejista que dispensa apresentações e vive nos sonhos de muita gente, virá para Passo Fundo. O anúncio oficial foi feito para a imprensa da capital na quarta, 21 de fevereiro.
O presidente Luciano Hang disse para a Rádio Gaúcha que Caxias do Sul também receberá uma filial: um investimento de cerca de 25 milhões em cada unidade, até 150 empregos e a garantia de uma loja de 7000 metros quadrados com a notória estátua da liberdade.
Investir 50 milhões no atual momento da economia não é coisa para amadores. A Havan deve ter um profundo estudo de mercado e previsão de retorno para estas duas cidades, observando consumidores e concorrentes, desde muito tempo.
Uma notícia assim – em ano eleitoral – põe fogo nos ânimos de políticos de quase todas as tendências, cargos e aspirações. Logo virão os autoproclamados facilitadores da negociação, adubando o marketing político. Na realidade, o mérito é todo do Luciano Hang. Os prejuízos, idem. O homem não pede nada além de agilidade do poder público e liberdade para trabalhar. Não vai ganhar terreno ou ocupar o parque de máquinas da prefeitura por longos meses, em detrimento da manutenção das ruas esburacadas de Passo Fundo.
A população precisa entender que o papel do governo municipal é meramente burocrático, fazendo apenas a obrigação (com pouco esforço) ao facilitar o ambiente dos negócios locais. Em caso de fechamento da unidade, ficará a mágoa, o golpe no ego dos passo-fundenses e tristeza pelos empregos perdidos. Nada de processos judiciais, culpados e reportagens na Lócus sobre capitalismo de compadrio (leiam nosso texto sobre a Manitowoc, aqui).
Luciano Hang em uma loja da Havan
A Havan promete loja aberta em 90 dias após a liberação dos alvarás. A empresa deverá trazer – além do que já foi explicado aqui – um mix de produtos inédito para a cidade, nova opção de lazer e hábitos terríveis, como a realização de promoções do tipo “Troco Solidário” que entregam 41 mil reais para hospitais infantis.