A força de segurança que coordena a intervenção federal no Rio de Janeiro está empenhada em esclarecer rapidamente o assassinato da vereadora Marielle Franco. A Polícia Civil, a Polícia Militar, o Exército e as três esferas governamentais atuam em conjunto para chegar aos criminosos. Enquanto isso, a esquerda parece já ter encontrado os culpados: a própria força de segurança que atua para tentar normalizar a vida no Estado.
Desde que Marielle “tombou”, para utilizar o linguajar de guerra empregado pelos militantes políticos, PT e PSOL vêm responsabilizando a intervenção federal pelo homicídio. As notas lançadas em reação ao crime evidenciam o nível grotesco da exploração que é feita pela esquerda.
Em seu comunicado, o PSOL, no qual Marielle era filiada, afirma que não se pode “descartar a hipótese de crime político, ou seja, uma execução”, uma vez que “Marielle tinha acabado de denunciar a ação brutal e truculenta da PM na região do Irajá, na comunidade de Acari”. O PT, por sua vez, foi ainda mais fundo na delinquência: “Marielle foi executada no momento em que vinha denunciando os abusos de autoridade e a violência contra moradores das favelas e bairros pobres da cidade, por parte de integrantes de um batalhão da Polícia Militar. O Partido dos Trabalhadores exige “imediata e rigorosa apuração deste crime, que desafia abertamente a política de intervenção federal na área de segurança do Rio de Janeiro”, disse o partido.
Ao afirmarem que o assassinato de Marielle se deu enquanto ela apontava supostos abusos em operações realizadas Polícia Militar, PT e PSOL estabelecem uma conexão de causa e efeito que coloca a instituição da PM no banco dos réus. Sem evidência alguma, sem qualquer espécie de prova, sem nenhum tipo de compromisso com os fatos, os dois partidos, bem como suas respectivas lideranças, fizeram ilações e acusações das mais maliciosas e desonestas.
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A esquerda que, sem provas, acusa as forças de segurança de executar uma autoridade eleita, continua alegando a inocência de Lula. E mesmo tendo o ex-presidente sido já condenado em duas instâncias da Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro. Para essa gente, a presunção de inocência parece ser direito exclusivo da companheirada.
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