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Passo Fundo

Gastômetro, uma invenção da Lócus para monitorar a Prefeitura de Passo Fundo

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Desde 2016, nosso site monitora gastos desnecessários da Prefeitura. É dinheiro para fazer muita coisa útil.

Silvio Santos costuma distribuir o próprio dinheiro em seu programa dominical de auditório, alimentando uma máquina de marketing que resulta em mais audiência, anunciantes e vendas para os produtos do grupo. É uma máquina de fazer ainda mais dinheiro.

Já o prefeito de Passo Fundo costuma gastar um dinheiro que não possui, vindo do contribuinte através dos impostos, para fazer coisas que podemos considerar desnecessárias, duvidosas ou até quem sabe motivo de apontamento no Tribunal de Contas do Estado. Em comum com o apresentador do SBT, só o marketing. Vamos recapitular alguns dos gastos que já foram motivo de atenção aqui no site:

Comercial sobre o Aeroporto de Passo Fundo

A prefeitura mandou fazer e exibir na RBS, nos melhores horários, um comercial de TV para dizer que está “somando esforços” para que seja realizada a reforma no aeroporto – que pertence ao Estado do Rio Grande do Sul – gastando R$ 37.000,00 entre produção e veiculação, em meados de dezembro de 2017. Por um valor que ainda não sabemos, o comercial voltou recentemente para a programação, desta vez adicionando uma série de marcas de empresas privadas como parceiras no esforço. Foi necessário? Isto influi no andamento da licitação das obras do aeroporto? Possivelmente não.

Frente Nacional de Prefeitos

A entidade agrega prefeitos de todo o país em uma espécie de “clube” para a soma de esforços, formação de lobby em causas diversas e realização de eventos. Passo Fundo paga caro para participar desta associação, com uma anuidade de mais de R$ 70 mil em 2018.

Pagamentos para a Frente Nacional de Prefeitos, listados na Transparência da Prefeitura de Passo Fundo.

O Tribunal de Contas do Paraná já viu irregularidades na prefeitura de Maringá. Curiosidade: a FNP já fez uma campanha nacional contra o armamento de agentes de trânsito, com uma pegada desarmamentista. As anuidades de 2015 a 2018 deverão custar mais de R$ 179 mil.

Diárias para recebimento de prêmios – exemplo do InovaCidade 2017

Este gasto é apenas um entre muitos da prefeitura para deslocar o próprio prefeito e/ou seus representantes para eventos em outras cidades ou estados. O prêmio InovaCidade foi realizado em Curitiba, tem seu mérito duvidoso e custou aos cofres públicos cerca de R$ 10 mil em diárias e passagens, como explicamos neste artigo. Este tipo de gasto é de difícil acompanhamento por conta do uso múltiplo dos motivos para a diária (ex. tira diária para evento e visita a autoridade, no mesmo dia) mas, quando evidente, realizamos o registro. 

Muito além do Gastômetro

Outros gastos monumentais realizados pelo município fogem ao escopo da seleção de despesas explicitamente duvidosas, segundo o nosso critério. Há muito o que discutir dentro dos 4 milhões em publicidade desde 2013, 10 milhões em telefonia em 10 anos ou nos polêmicos uniformes que já custaram 10 milhões de reais aos cofres municipais. São todos gastos que poderiam receber cortes, adequações ou extinções, mas não é possível apontar um valor exato em economia.

Já os três valores aqui citados de gastos duvidosos somam R$ 226 mil. É muito dinheiro, capaz de comprar equipamentos médicos, suplementar merenda escolar, equipar escolas com computadores (ou até mesmo construir muros onde há problemas de segurança). É preciso frear esta gastança, para o bem da comunidade. No cômputo geral, escolhas e gestões ideológicas fazem muita diferença, especialmente em cidades como Passo Fundo, com valores milionários em Restos a Pagar, quase um “cheque especial” na versão pública.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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