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Os novos líderes do petismo trocam de nome e passam vergonha porque são incapazes de interpretar o que Lula realmente diz

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O petismo vive uma crise de liderança inédita. Diga-se o que quiser de José Dirceu, ao menos era alguém capacitado. Um sujeito capaz de botar a máquina partidária para funcionar ao mesmo tempo em que elaborava estratégias de longo prazo. Com o efeito dominó ocasionado pela sequência ininterrupta de escândalos, os quadros principais foram caindo em desgraça. Esse vácuo propiciou a ascensão dos medíocres.

A nova geração de dirigentes do PT é um valhacouto de figuras lamentáveis, profundamente despreparadas e com nenhuma bagagem intelectual. No auge do partido, os que hoje o comandam não seriam mais do que meros coadjuvantes. As investigações policiais, entretanto, fizeram deles personagens relevantes no jogo político.

Em sua última manifestação pública antes de ir preso, Lula disparou uma série de orientações para seus acólitos. Disse que havia transcendido a existência humana, tornando-se uma “ideia”. Em seguida, convocou a claque:

“vocês vão ter de se transformar, cada um de vocês, vocês não vão se chamar chiquinho, zezinho, joãozinho, albertinho… Todos vocês, daqui pra frente, vão virar Lula e vão andar por este país fazendo o que vocês têm que fazer e é todo dia! Todo dia!”

Qualquer pessoa com o mínimo de inteligência sabe muito bem o que Lula quis dizer com isso. Era uma conclamação para que os militantes petistas emulassem seu espírito, de modo que sua conduta e sua postura na guerra política fossem copiadas por todos. Os parlamentares do PT, incluindo Gleisi Hoffmann, Pepe Vargas e Lindbergh Farias, ignoraram o simbolismo da fala e acharam que se tratava de uma ordem em sentido literal. Foi o que bastou para que solicitassem a alteração de seus nomes, incluindo Lula antes do sobrenome. Passaram a se chamar de Gleisi “Lula” Hoffman, Pepe de “Lula” Vargas e Lindbergh “Lula” Farias. Na esteira dos três patetas, o que veio foi uma profusão de piadas.

Não há a menor chance de os atuais quadros do PT se tornarem Lulas. Para isso, precisariam de maior preparo. O petismo subiu ao poder somando tutano com malícia. O que sobrou foi histerismo, perdigotos e ridicularia. Com aliados assim, o melhor que Lula pode fazer é chorar no banheiro do presídio em que está detido. 

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