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O “Centrão” era o sonho de consumo de todos aqueles que agora o desprezam

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Começou a fase decisiva da eleição presidencial. As articulações políticas, antes no campo das hipóteses, agora tomam a forma de coligações. Alianças são formadas e nomes são definidos. Mas o que chamou a atenção nesse início de campanha foi a mudança de postura de alguns em relação ao chamado “Centrão”, formado por por partidos como PP, PRB, DEM, PR e PROS.

Até ontem, esse bloco estava sendo disputado a tapas pelos mais variados candidatos. Ciro Gomes e Geraldo Alckmin fizeram um verdadeiro cabo de força para conquistar as siglas. Prevaleceu o tucano, que agora contará com o maior tempo de rádio e TV durante o horário eleitoral obrigatório.

O próprio Jair Bolsonaro, que vem se postando como candidato outsider, buscava o PR para constituir sua chapa com Magno Malta de vice. Não deu certo. Depois, foi a vez de sondar o general Augusto Heleno, do nanico PRP. Apesar de o militar demonstrar disposição, não houve interesse por parte de seus correligionários em formar a aliança.

Aqueles que viram infrutíferas suas tentativas de compor com o “Centrão”, agora se manifestam em relação a ele com desprezo. No ato de lançamento da candidatura de Ciro, Carlos Lupi, presidente do PDT, afirmou que o referido bloco tem vocação para ser “adjacente do PSDB”. Por sua vez, Bolsonaro postou nas redes sociais que seu “partido é o povo”. Na prática, cospem no prato em que adorariam banquetear.

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