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Facebook instaura clima persecutório semelhante ao que é vigente em ditaduras

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O Facebook se tornou inimigo da liberdade de expressão. Nesta quarta-feira, a rede social de Mark Zuckerberg apagou 196 páginas e 87 contas que seriam ideologicamente alinhadas com a direita política. A alegação é de que esses perfis fariam parte de uma “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”

Não ocorreu apresentação formal de nenhuma violação específica que teria sido feita por algum dos perfis apagados. Na verdade, o que houve foi um processo de exceção, com investigação, condenação e punição em circuito fechado. Os atingidos não foram avisados de que estariam em inconformidade com as regras de uso, nem tiveram a oportunidade de apresentar qualquer defesa. Foram sumariamente excluídos em um modelo de julgamento semelhante ao de ditaduras.

Na Coreia do Norte, é prática comum que a punição aos considerados inimigos do regime seja estendida para seus descendentes. O livro “Fuga do campo 14” narra a história de Shin Dong-hyuk, que nasceu em um campo de concentração porque seu avô havia sido condenado por algum crime praticado contra o governo. O Facebook resolveu usar esse modelo penal como referência para aplicar sanções aos seus usuários.

Roger Scar, que tinha perfil na rede e editava blogs políticos, foi excluído do Facebook ainda em março. Desde então, não consegue retornar. Agora, segundo o que relatou, seu pai e mãe, além de amigos e conhecidos, também tiveram suas contas suspensas. É a lei da punição geracional norte-coreana aplicada nos meios virtuais do Ocidente.

Não há justificava razoável para o procedimento adotado pelo Facebook. Como prestador de serviços, ele também é obrigado a cumprir com obrigações. Ao criar interpretações subjetivas de suas regras de uso e não justificar as medidas que toma, pratica quebra de contrato e submete os seus frequentadores a um ambiente de completa insegurança. O clima persecutório que passou a se observar nessa rede social não se coaduna com os valores de liberdade assegurados pela Constituição. 

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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