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Pedro Cardoso e a cultura do ressentimento contra a riqueza

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Nada mais aborrecido que comentar crítica social ou análise política de celebridade. Quase todas elas são ignorantes nesses assuntos. Possuem formação e leituras escassas, quando não de orelhada. Qualquer cidadão médio com ensino fundamental incompleto é capaz de ter uma percepção melhor da realidade do que essa gente. Infelizmente, devido a fama que possuem, acabam exercendo alguma influência na opinião pública. Não é à toa, instrumentalizam a publicidade em nome de causas que julgam corretas. Já os vimos fazendo campanha em favor do aborto, tentando impedir a construção de usinas, defendendo criminosos condenados e elogiando governos incompetentes. São os militantes do holofote.

Toda essa introdução para chegar em Pedro Cardoso, que ficou nacionalmente famoso por seu papel no seriado “A Grande Família”, no qual interpretava o malandro Agostinho Carrara. Desde que saiu da Globo, o ator vem se especializando em dar declarações polêmicas em programas de entrevista. Em sua última aparição, no programa da jornalista Leda Nagle, afirmou:

“Não acredito num milionário. Se você botar um milionário na minha frente, eu não acredito. Não há nenhum modo de um homem ficar milionário que não seja roubando os outros, entende? Não há.”

A geração de riqueza não é um processo de apropriação indébita. Muito pelo contrário, na economia de mercado os agentes bem sucedidos geram prosperidade para outros em uma corrente virtuosa de ascensão social. Quando criou a Microsoft, Bill Gates possibilitou o surgimento de um número incalculável de bens e serviços acessórios. A era digital, que gerou tantos outros ricos e emprega tanta gente, jamais seria possível sem ele. Os milionários são atores fundamentais do progresso humano. Quem rouba para enriquecer é o Estado. Por meio da tributação, tira dinheiro de quem produz para engordar sua própria estrutura ineficiente. 

A opinião de Pedro Cardozo sobre a riqueza não difere da de inúmeros intelectuais e acadêmicos influentes no meio universitário. A demonização do lucro faz parte da cultura do ressentimento que foi difundida pela esquerda. Segundo essa lógica, o sucesso alheio é criminoso. Se o êxito é fruto do roubo, então só pode ter sido obtido tirando de terceiros. É a teoria da luta de classes adaptada para o Século XXI na voz de Agostinho Carrara, o Che Guevara de São Gonçalo.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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