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Atribuir o ataque a Bolsonaro como consequência do clima de ódio é socializar a culpa do criminoso

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A tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro gerou uma enorme repercussão no Brasil, com a informação se espalhando ao redor do mundo. O autor do crime foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira, militante de esquerda que foi filiado ao PSOL durante sete anos. Ele atacou o parlamentar enquanto este participava de uma caminhada pelas ruas de Juiz de Fora. Escondido em meio a multidão de simpatizantes e eleitores do candidato, o meliante desferiu-lhe uma facada na região do abdômen. Bolsonaro foi levado às pressas ao hospital, onde chegou em condições críticas.

Tão logo se noticiou o fato, veículos de imprensa passaram a tentar estabelecer uma conexão entre o ato praticado e o suposto clima de ódio político que se instalou no país. Os mais maliciosos não pensaram duas vezes antes de atribuir culpa à vítima. Para eles, o discurso e as propostas do candidato é que foram os verdadeiros responsáveis pelo seu esfaqueamento.

Dilma Rousseff, por exemplo, chegou ao ponto de afirmar que “quem planta ódio colhe tempestade”. A postura da ex-mandatária diante de uma situação tão dramática é reveladora de uma moralidade pervertida. Não é à toa que, além de ter participado de movimentos terroristas, ela tenha se casado com um sujeito responsável pelo sequestro de um avião. Para essa senhora, só o ódio alheio é condenável. 

Se vale a tese de que Bolsonaro foi esfaqueado por ter um discurso pró-armamento, por que não valeria a de que foi esfaqueado por ser visto como uma pessoa ruim? Não há um único dia em que ele não seja chamado de homofóbico, machista, racista, xenófobo e misógino. Diante de tantas acusações de preconceito, é factível imaginar que alguém gostaria de vê-lo morto por isso. 

É inegável que o ambiente das redes sociais tem sido de enorme virulência. Mas entre os xingamentos distantes de teclados separados por milhares de quilômetros e a tentativa real de se matar alguém há uma diferença considerável. Para se enfiar uma faca na barriga de outro é necessária, mais do que apenas ódio, a disposição de matar. Imaginar que tudo se resume a difusão de um hipotético “discurso de ódio” é socializar a culpa objetiva do responsável com uma fonte abstrata de geração de comportamentos.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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