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Passo Fundo

O que você pode esperar do vereador da sua cidade?

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Na Sessão do dia 22/08/2018, o vereador Ronaldo Rosa fez uma reflexão sobre o trabalho dos vereadores. Para ele, o papel é em tantas ocasiões mal compreendido pela comunidade. Muitas vezes, para que alguma melhoria ocorra no município, é necessário que muitas etapas sejam cumpridas, sendo necessário, assim, tempo e paciência por todas as partes envolvidas.

O caso recente dos Correios em Passo Fundo

Ronaldo citou como exemplo o caso dos Correios. Desde os tempos do Governo Lula, a Instituição teve a sua imagem abalada por conta de esquemas de corrupção, que não deixou de afeta-la administrativamente. Em abril deste ano, aumentaram as reclamações acerca das entregas que estavam sendo realizadas pelos Correios em Passo Fundo, chegando com atraso e causando prejuízos econômicos para os seus destinatários. Como é comum, os eleitores marcam os vereadores nas redes sociais, quando não entram em contato diretamente, pedindo para que tomem providências acerca dos problemas do município. Foi quando ainda em abril deste ano, Ronaldo Rosa enviou um ofício à Mesa Diretora solicitando que se organizasse uma reunião na Câmara de Vereadores chamando representantes dos Correios, funcionários e representantes do sindicato dos trabalhadores, para que pudessem ser ouvidos sobre o que estava acontecendo com a empresa na cidade.

Ronaldo Rosa ainda mobilizou outros vereadores para que votassem a favor da Moção n. 11/2018, uma reivindicação de apoio para que a direção nacional da empresa brasileira de Correios e Telégrafos restabeleça sua capacidade operacional, visando a melhorias no atendimento à comunidade de Passo Fundo, com o seguinte teor:

Senhor Presidente,

Os Vereadores “in fine” subscritos, no uso de suas atribuições legais que lhes confere a Lei Orgânica do Município de Passo Fundo, em seu Art. 82, inciso IV, e o Regimento Interno da Câmara Municipal de Vereadores de Passo Fundo, vêm apresentar Moção de Apoio para que a direção nacional da EBCT restabeleça sua capacidade operacional visando a melhoria do atendimento à comunidade de Passo Fundo. Solicitamos que após os tramites regimentais, seja encaminhada cópia da presente MOÇÃO DE APOIO à sede estadual e nacional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Imprensa em geral de Passo Fundo.

 O vereador ainda apresentou a resposta à Moção, relatando que a empresa se comprometeu com a demanda quando ele esteve em Brasília no mês de junho. Na oportunidade, acompanhado do vereador Rudi dos Santos, foram recebidos pelo presidente da estatal, Carlos Roberto Fortner, que se comprometeu a contratada mão de obra temporária para atender Passo Fundo. Curiosamente, Fortner disse que não sabia que o problema estava ocorrendo em Passo Fundo, elogiando a postura da Câmara em relatar o que estava acontecendo.

Para Ronaldo, a comunidade muitas vezes não entende que o trabalho do vereador é de negociação, de articulação, de reivindicação, de pressão sobre as demandas. Como pelo exemplo acima citado, foram necessárias várias semanas de articulação política. Acompanhe, a seguir, a fala do vereador na Tribuna:

Terrenos baldios

Desde que a equipe da Lócus acompanha o trabalho da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, noticia-se sobre a fala dos vereadores a respeito do problema enfrentado pelo município no que tange aos terrenos baldios. Muito recentemente, ainda neste ano, o PL 63/2018 foi aprovado para tentar impor algumas medidas para que os proprietários mantivessem seus terrenos conservados.

O vereador João dos Santos usou a tribuna na Sessão do dia 27/08/2018 para reclamar que muitos terrenos baldios estão sendo utilizados indevidamente para descarte de lixo, assim como também em locais públicos, onde são descartados todo tipo de lixo, como sofás, televisores e outros. Para o vereador, não só as pessoas devem se conscientizar, mas a Prefeitura, através da Secretaria de Serviços Urbanos, deveria se responsabilizar pela coleta.

Curioso é que o vereador Ronaldo Rosa usou seu espaço na Tribuna da Sessão Plenária do dia 18/04/2018 para elogiar Porto Alegre pelo Projeto Bota-Fora, quando são recolhidos móveis que não são mais utilizados e depois distribuídos para famílias carentes. Querendo que o modelo fosse seguido na cidade, se surpreendeu ao descobrir legislação em Passo Fundo sobre isso, mas que não é cumprida. 

Os vereadores não teriam a obrigação de conhecer as leis que regem o município?

Aprovando projetos de lei sem conhecê-los?

Na Sessão do dia 27/08/2018 foi aprovado PL 75/2017, para garantir a preservação do pórtico do Complexo Turístico da Roselândia, patrimônio histórico e cultural de Passo Fundo. O tombamento foi proposto pelo vereador Luiz Miguel Scheis e também recebeu alguns ajustes da CCJ. Na ocasião, Alex Necker usou o aparte para se informar quem seria o responsável pelos cuidados do patrimônio, alertando que, se fosse público, deveria ser arcado pela Prefeitura. Luis Miguel disse que Necker deveria ter se informado quando o Projeto estava sendo discutido, e não quando estava sendo votado. Alex Necker, portanto, votou a favor sem nem ao menos saber de quem seria a responsabilidade pela preservação do mesmo.

É preciso que uma lei seja criada para que livros sejam distribuídos?

Uma das bandeiras do mandato do vereador Leandro Rosso é que a leitura seja levada para as escolas. Para isso, criou o Gabinete da Leitura, que funciona como um centro de coleta e distribuição de livros doados pela comunidade. Com o trabalho em andamento, o vereador sugeriu que fosse criada uma lei para garantir que esse trabalho continuasse sendo realizado mesmo após o cumprimento do período do seu mandato. Recentemente foi votado e aprovado o PL 09/2018 para garantir a continuidade desse trabalho.

A equipe da Lócus entrou em contato com o gabinete do vereador. O trabalho deve ser elogiado, mas peca pela necessidade de se criar uma lei para isso. Por que o vereador não fez desse trabalho uma bandeira pessoal? A Lei irá obrigar o município a continuar o trabalho; para isso, servidores serão contratados, aumentando assim as despesas públicas.

Um vereador pode impor vacinação obrigatória?

Uma cobrança que vem sendo realizada por parte da sociedade é que o Estado pare de intervir na vida privada. O homeschooling, isto é, o direito de os pais educarem seus filhos em casa, tem gerado grandes debates sobre a interferência estatal sobre o poder familiar. Isto é apenas para citar um exemplo.

A saúde é uma área que tem interferência direta sobre a vida da população – o que não vem dos dias atuais. Luiz Miguel Scheis protocolou o Projeto de Lei n. 0064/2018, que institui o Programa “Carteira de Vacinação em dia, Criança Sadia”. Dois são os artigos que mais chamam a atenção. Acompanhe, a seguir, a fala do vereador sobre o Projeto criado:

Segundo o art. 1º do PL: “Ficam os pais de crianças em idade de vacinação, ou os seus responsáveis, obrigados no início do ano letivo a apresentar, no ato da matrícula ou rematrícula escolar em estabelecimento de ensino, público ou privado, Caderneta de Saúde da Criança contendo o registro da aplicação das vacinas obrigatórias à sua idade, inclusive a da paralisia infantil, sarampo e demais vacinas oriundas de campanha nacional.”

Ainda, conforme o art. 4º: “Em caso de descumprimento ao disposto nesta Lei, o estabelecimento de ensino deverá comunicar formalmente a situação da criança ao Conselho Tutelar Municipal, para as devidas providências e reparação de direitos, sem quaisquer prejuízos à manutenção do ano letivo da criança.”

O vereador justifica o Projeto destacando que muitas doenças que já haviam sido erradicadas – como o sarampo – estão voltando a se tornar um problema de saúde pública por conta do crescente número de casos detectados. Para o vereador, o maior problema reside na negligência dos pais com a saúde dos filhos, o que motivou a criação do Projeto. 

Scheis afirmou que duas das medidas sugeridas como punição motivariam os pais a deixarem a carteira de vacinação dos filhos em dia. Em primeiro lugar, a de impedir que os filhos tenham acesso ao sistema de ensino. Em segundo, a possível perda da guarda dos filhos. 

Recentemente foi divulgado pelo Ministério da Saúde manifesto realizado por sociedades médicas em prol da vacinação, sobretudo em relação ao sarampo e ao pólio. Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. “No entanto, os surtos estão relacionados à importação. Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela. Até o dia 17 de julho, foram confirmados 519 casos de sarampo no Amazonas, 3.725 permanecem em investigação. O estado de Roraima confirmou 272 casos da doença e 106 continuam em investigação“, indica a reportagem

Sabe-se que muitos alertas divulgados acabam sendo divulgados como verdadeiras catástrofes. A Gripe H1N1 foi um caso. Mesmo assim, foram 72 casos de mortes neste ano, sendo que a maioria registrada no estado de Goiás. 

Reconhece-se a importância da vacinação, mas questiona-se o fato de se criar uma lei municipal na qual se constata medidas impositivas. É preciso lembrar que o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê multa e outras consequências para esses casos. Além disso, muitas escolas já solicitam que a carteira de vacinação seja apresentada. 

Para se pensar…

Não podemos desmerecer o trabalho dos nossos parlamentares. Muitos estão por fazer a coisa certa, embora em inúmeras ocasiões pequem pela confiança na lei. O fato de uma legislação ser aprovada não significa que a mesma será cumprida pela população. Pelo número de normas presentes, não é de todo exagerado dizer que, muito em breve, será preciso caminhar em Passo Fundo ao lado de um advogado para saber o que se pode ou o que não se pode fazer. Não só o Governo federal peca pelo excesso de leis: influencia negativamente instâncias menores, como é o caso do município de Passo Fundo.

Os vereadores precisam estar cientes do seu papel: não são tapadores de buracos, tampouco irão resolver os problemas da população com a criação desenfreada de novos projetos de lei. É preciso que cobrem que o Poder Executivo Municipal faça a sua parte. Não queremos que o Estado chegue ao ponto de decidir que roupa ou não podemos usar, ou mesmo o que daremos de alimento para nossos filhos: cada qual deve cumprir o seu papel.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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