Eleições 2018

João Amoêdo dá resposta inusitada sobre globalismo para seguidor da Lócus

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O candidato passou por Passo Fundo nesta sexta (28), em evento de campanha.

João Amoêdo, candidato do Partido Novo à Presidência, passou por Passo Fundo na última sexta. Em encontro informal com filiados e simpatizantes da sigla na cidade, foi questionado sobre globalismo por Gabriel Schleder, amigo e seguidor da Lócus Online. Veja o vídeo:

A pergunta

O globalismo leva a certa forma de despotismo. E aliado com a ideia do marxismo cultural e do gramscismo, podem formar esta síntese una. Eu gostaria de saber do senhor qual a opinião sobre estes pontos.

A resposta de João Amoêdo

Olha, eu acho o seguinte, quando você vai – e eu tenho muito esta característica de ser bastante prático e sempre ter uma visão como executivo – quando você vai para a execução, para as medidas que têm que ser tomadas, você tem que ter princípios, valores e metodologia. E aí neste momento você deixa um pouco de lado as ideias e vai fazer aquilo que funciona, que é o que a gente tem dito: dar mais poder ao cidadão, dar mais poder para as pessoas, concentrar… descentralizar o poder em Brasília e reduzir carga tributária. E aí me parece que quando você está na gestão do executivo, temas como este deixam de ser tão relevantes e principalmente você tem que ter no estado brasileiro, e isso eu defendo, a autonomia de gestão, né? Qualquer Presidente da República vai estar fazendo a agenda que ele apresentou para a população quando teve o processo eleitoral. Eu não fico tão preocupado com organismos internacionais porque eles não vão e não deveriam interferir na autonomia do governante.

O Partido Novo é atacado diariamente na internet desde a sua criação, especialmente pela falta (ou suposta falta) de posicionamentos firmes em temas polêmicos e pautas sensíveis aos conservadores. Muitos dos ataques são sem fundamento e até mesmo cruéis, ou gerados por ações de políticos da sigla que logo recebem ações corretivas. Na questão do globalismo e planos culturais da esquerda mundial, parece que nosso seguidor conseguiu um depoimento revelador: mostrou que o candidato dá pouca importância para estas questões e que deseja resolver os problemas do país tão somente pela gestão eficiente aliada a liberdade do cidadão.

Em uma terra devastada culturalmente pela esquerda desde meados dos anos 80, a resposta poderá desagradar uma enorme fatia do eleitorado brasileiro. O discurso e a posição nas pesquisas de intenção de voto em diversos institutos revelam que o Brasil não está preparado para Amoêdo, ou Amoêdo não está preparado para o Brasil.

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