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Ana Amélia Lemos trocou a reeleição certa pelo fim antecipado de sua carreira política

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Em junho de 2018, pouco mais de um mês antes de ser anunciada como vice de Geraldo Alckmin, Ana Amélia Lemos aparecia com 35% das intenções de voto para o Senado, liderando a disputa por uma das dugas vagas do Rio Grande do Sul. Atuante no impeachment de Dilma e com interlocução com o setor do agronegócio, tinha firme apoio do segmento conservador do eleitorado gaúcho. Mesmo com o cenário regional favorável, aderiu a um projeto nacional de perspectivas duvidosas. Amargando a 4° posição nas pesquisas para presidente, seu companheiro de chapa está virtualmente derrotado. A aventura de Ana Amélia foi trágica sob todos os aspectos:  jogou fora uma reeleição garantida, ajudou a garantir o mandato de Paulo Paim e ainda por cima, no longo prazo, perdeu a oportunidade de se cacifar para uma eventual disputa presidencial. No domingo da eleição, poderia ampliar seu mandato em mais oito anos, mas acabará vendo o fim antecipado de sua carreira política.

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