Durante a Sessão Plenária do dia 12/12/2018, na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, muitas críticas foram feitas pelos vereadores pelo tratamento que o Poder Executivo Municipal tem dado à saúde. Para os vereadores, trata-se de um verdadeiro caso de negligência e desrespeito com os passo-fundenses.
Rufa (PP) voltou a tratar do tema da saúde municipal. Relatou que uma senhora de 92 anos morreu por falta de atendimento de ambulância. Para ele, questões assim são inadmissíveis.
Abordou também a questão do tamponamento (fechamento) do poço artesiano do Hospital Municipal Dr. César Santos, já que a Prefeitura vai passar a consumir a água da Corsan. Para o vereador, isso certamente irá aumentar consideravelmente os gastos para demanda do hospital, sendo uma medida desnecessária.
Márcio Patussi (PDT) falou do Bairro Bom Jesus, cujos representantes estiveram reunidos com a Secretaria de Saúde do Município pedindo médicos no PSF, há dois meses sem. Para Patussi, é outra amostra dos problemas da saúde na cidade. Apontou ainda a falta de diálogo como um dos maiores problemas da atual gestão da Secretaria, que se nega a prestar esclarecimentos quando contatados: “Toda Sessão tem um relato, tem um caso”, destacou.
O vereador Luiz Miguel Scheis (PDT) fez uso do aparte para mostrar a sua preocupação com as notícias que circulam sobre vários problemas no Município, sobretudo sobre sobre a saúde e perda de outras verbas. Scheis disse ainda que a Secretária da Saúde não só deixa de comparecer à Câmara, como também à Secretaria, conforme relatos. “Se o chefe, o responsável que coordena [a Secretaria] não sabe o que está acontecendo, só podemos perder verba”, ironizou.
Patussi informou que a Câmara de Vereadores votou projetos de contratações de profissionais da saúde, mas não houve chamamento: “Sempre fui parceiro das boas ações, mas é muita reclamação que recebemos no gabinete”, destacou. Para ele, o que se está vendo é um andar muito lendo da atual gestão para a resolução dos problemas tão demandados pela população. “O que nós queremos é diálogo e respostas”, apontou.