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Passo Fundo

“Lula livre”, protesta Alex Necker na última Sessão Plenária

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Alex Necker (PCdoB), na última Sessão do ano da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, novamente volta a pedir por justiça no caso de Lula. Ocorre que, recentemente, o ministro do STF Marco Aurélio Mello determinou a soltura dos presos condenados em segunda instância. O ex-Presidente seria um dos beneficiados com a decisão, que em tempo foi derrubada por Dias Toffoli, atual presidente do Supremo. 

Na tribuna, Alex disse que o seu partido (PCdoB) havia entrado com Ação Direta de Constitucionalidade a respeito da presunção de inocência, ação que motivou o “canetaço” de Marco Aurélio. O vereador disse que a decisão restituiu as garantias previstas pela Constituição Federal Brasileira: “Com esta decisão se restabelece o Estado Democrático de Direito neste país“, disse. Em seguida pediu: “Lula livre“. Veja o vídeo abaixo:

A postura de Alex Necker foi imediatamente condenada pelos demais vereadores da Casa. Dalla Lana (PTB) rebateu o colega, dizendo que todo aquele que rouba dinheiro público deve ser severamente condenado pela Justiça, independentemente de quem seja: “Se roubou dinheiro do povo, que apodreça na cadeia“. Ao se referir a Lula e aos demais políticos, apontou: “Não são meros ladrões de galinhas. São pessoas que roubaram dinheiro da saúde, das crianças, dos adolescentes e dos pobres deste país“.

Luiz Miguel Scheis (PDT) fez uso do aparte para dizer que a decisão de Marco Aurélio colocou o Brasil de luto. “Eu, como policial, jamais vou admitir a petulância de um cara preso, de um cara condenado, na frente de uma juíza, perguntando para ela ‘o que eu fiz, o que eu devo?'”, ao se referir ao recente comportamento de Lula em audiência da Lava Jato em frente da juíza Gabriela Hardt. “Não é só o Lula. Serão traficantes, ladrões e estupradores soltos nas ruas, beneficiados pela decisão”. Para Scheis, as palavras “Lula livre”, na última Sessão do ano, é um grande absurdo, pois o ex-Presidente está no lugar onde deve estar: na cadeia. 

Tchequinho (PSB) também utilizou o aparte para dizer que o PT e o PCdoB são partidos apoiadores de ladrão e de estuprador. Para ele, a postura de Alex Necker em usar a tribuna para defender um condenado, condenar a soltura de bandido, é lamentável: “Isto é de revoltar o estômago de qualquer político de bem”, destacou. “Mas que vergonha, vereador Alex, pagando esse mico e deixando a nossa Câmara com vergonha”, criticou Tchequinho. 

Veja, abaixo, a fala dos vereadores Dalla Lana, Scheis e Tchequinho:

De volta à tribuna, Alex disse que defende aquilo que acredita e que acha melhor para a sociedade. Para o vereador, é natural da democracia as pessoas terem opiniões e posicionamentos diferentes – referindo-se aos demais colegas. “Comemoro a decisão de Marco Aurélio pois ela representa uma luz na defesa da Constituição Federal Brasileira“, destacou. Expressou que as prisões após decisão em segunda instância, antes mesmo de exaurirem todos os recursos, representa uma afronta e uma ilegalidade à Constituição: “Esta decisão [a de Marco Aurélio] é importante para restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil, que vem seguidamente seja atacado”

Saul Spinelli (PSB) manifestou sua posição. Para o vereador, a decisão do STF não repercute apenas sobre os casos políticos, mas sobre os traficantes, os homicidas e os demais criminosos beneficiados por esse entendimento. Para ele, nenhum partido brasileiro pode bater no peito e se autodeclarar inocente, pois o sistema político como um todo é corrupto e a legislação proporciona isso: “Infelizmente estamos colhendo aquilo que plantamos“.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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