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Passo Fundo

A prefeitura de Passo Fundo gasta uma fortuna com aluguel de imóveis, veja aqui alguns exemplos

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Dezenas de imóveis são locados pelo Município para os mais diversos fins, de escolas até sala para velório.

O aluguel de imóveis aqui na cidade pela Prefeitura é um assunto recorrente em discussões políticas na internet e fora dela. Salas, casas e prédios comerciais, muitos dos quais suntuosos para a função, poderiam estar em outro lugar já usado pela Administração ou, em muitos casos, nem ao menos existir.

Vasculhando dados da transparência municipal há todos os contratos de aluguel de imóveis disponíveis com seus valores e favorecidos. Não é um trabalho fácil e está sujeito a erros, já que não podemos garantir que o publicado realmente reflete o total de imóveis locados pelo Município, tamanha a dificuldade imposta pelo site.

Foram encontrados cerca de 40 contratos de aluguel com destinações como apartamentos para médicos do programa “Mais Médicos”, postos de saúde, salas para setores ou secretarias da Administração, escolas de educação infantil, capela mortuária, imóveis para assistência social, sala para velórios, armazém para a merenda escolar, associações e incubadora de tecnologia na Universidade de Passo Fundo.

Os destaques

A Secretaria Municipal de Segurança Pública ocupa um imóvel na Avenida Brasil, esquina com a rua Dom Pedro II. Em seu quinto aditivo, o contrato tem vigência até junho de 2019, com o valor mensal de R$ 16.650,00 (R$ 199.800,00 ao ano), sendo o custo desde 2015, início do contrato. Já são quase R$ 800 mil deste a assinatura.

Ao lado, a Secretaria da Habitação também paga R$ 8000,00 por mês (R$ 96.000,00 ao ano), com início e vigência igual à adotada pela Secretaria de Segurança. Outros R$ 384.000,00, deixando a dupla da Petrópolis na marca do 1,2 milhão desde a mudança para o endereço.

A Secretaria Municipal da Cidadania e Assistência Social – SEMCAS – é muito bem assistida quando o assunto é localização privilegiada. Para um prédio de esquina na rua Morom, bem no centro de Passo Fundo, são pagos R$ 26.000,00 mensais (R$ 312.000 ao ano) desde 2016, com vigência até março de 2020.

 

Uma curiosidade: os grandes contratos de aluguéis são assinados entre o prefeito de Passo Fundo Luciano Azevedo e os representantes legais dos proprietários dos imóveis. Pela Transparência, o contribuinte não fica sabendo quem é realmente o dono beneficiado pelos aluguéis.

A Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Gerais está instalada em um imóvel de 501 m2 perto da UPF, na rua Dr. Verdi De Cesaro, 326. O valor mensal: R$ 7.458,24 ( R$ 89.498,88 ao ano), até 30 de novembro de 2019.

Até 31 de dezembro de 2019, o Almoxarifado Central da Prefeitura ocupará um imóvel de 1.250 m2 em um terreno de 13.000 m2 na rua Gaspar Martins, Bairro Petrópolis. Estão lá desde agosto de 2014 e o valor atual do aluguel é de R$ 15.000,00 (R$ 180.000,00 ao ano).

O Conselho Tutelar está na Morom, 2612, pagando R$ 13.500,00 (R$ 162.000,00 ao ano) em um imóvel com 540 m2 de área construída. O contrato está acabando neste mês.

 

Aluguéis pequenos, mas dignos de nota:

As Coordenadorias Mulheres, Idosos, Juventude e Igualdade Racial ocupam 3 salas no Edifício Becker, na rua Morom, 2968, por R$ 1.800,00 mensais.

Vejam só: para a Mitra Arquidiocesana de Passo Fundo – Paróquia São José, é pago o valor de R$ 2.000,00 para o aluguel de uma sala para velórios, no Bairro São José, enquanto a Paróquia São Judas Tadeu cobra R$ 1.813,17 para um imóvel com a mesma função.

Pelo menos 8 contratos de aluguel de imóveis para abrigar médicos do programa Mais Médicos estão ativos na Transparência. Um apartamento na Rua Uruguai sai por cerca de R$ 1.800,00 mensais. Outro, na rua Tiradentes, R$ 2.200,00.

A Merenda Escolar é estocada em um imóvel localizado na rua Fidêncio Franciosi, próximo à Prefeitura, por R$ 2.820,50 mensais.

É claro que alguns imóveis distribuídos pela cidade, para o funcionamento da administração de Passo Fundo em áreas especiais como saúde e educação são inevitáveis, mas em outras áreas são, no mínimo, discutíveis. 

Os imóveis destacados na primeira parte deste texto somam, ao ano, mais de 1 milhão de reais. Em 2018, o total empenhado para o pagamento de aluguéis foi de R$ 3,1 milhões.

Com o valor pago ao ano para os destaques aqui elencados, não seria possível a construção de um prédio próprio? E os locais próprios já ocupados, estão bem aproveitados? Por último: há que se reavaliar a escolha por pontos caríssimos no centro da cidade e melhorar a transparência destas relações, mostrando o nome dos donos dos imóveis nos contratos e não apenas a identificação dos representantes legais.

A administração municipal é, sem dúvida, a alegria dos proprietários de imóveis em Passo Fundo.

 

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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