Valdo de Moraes (PSB) não realizou seu Grande Expediente porque na quarta-feira (27) foram realizadas duas Sessões Plenárias. Em função do tempo, o vereador declinou.
Operação Combo
Leandro Rosso (PRB) mencionou o trabalho da Operação Combo, em Passo Fundo, com foco na perturbação do sossego público, e foi assim denominada pois envolve três grandes ações: a “Balada Segura”, a fiscalização de bares (sobretudo em relação aos alvarás de funcionamentos) e, por fim, o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas. Conforme informações da Brigada Militar, a Operação foi exitosa, atingindo os objetivos propostos.
Para o vereador, essa Operação somente foi necessária pelo comportamento social inadequado de algumas pessoas, que, além de não seguir as leis de uma maneira geral, perturbam o sossego dos demais.
Abaixo, imagens da Operação:
Limpeza das ruas
João dos Santos (PSDB) parabenizou um grupo de jovens da Igreja Adventista que realizou um trabalho de recolhimento de garrafas, latas e outros materiais no final de semana na Rua Independência, um dos grandes pontos de movimento noturno em Passo Fundo.
O vereador apontou, por outro lado, que os donos dos bares também são responsáveis por esse trabalho, e não apenas a Prefeitura, e poderiam, portanto, colaborar com a limpeza pelo menos na frente dos seus estabelecimentos, quando o lixo se acumula no dia seguinte dos encontros.
Dalla Lana (PTB) usou a tribuna para elogiar a fala de João dos Santos. No entanto, ele disse que os proprietários não podem ser punidos pelo comportamento de outras pessoas. Muitos colaboram com a limpeza, mas é difícil manter o controle da situação.
Perturbação do sossego público
Gleison (PSB) deu seguimento ao pronunciamento realizado pelos parlamentares no mesmo sentido das ações que estão sendo realizadas em relação às denúncias sobre a perturbação do sossego público em determinados pontos da cidade. Para o vereador, nesses lugares há consumo de bebidas por menores de idade, tráfico de drogas e outros delitos.
Celular nas escolas
Em primeira discussão, estava na pauta o PL 23/2017 do vereador Renato Tiecher (PSB), que quer proibir o uso de aparelhos celulares nas escolas municipais de Passo Fundo. Esta iniciativa tem o objetivo de dar mais qualidade no ensino fazendo com que os alunos tenham mais concentração nas aulas. Para o vereador, o celular não soma em nada quanto ao aprendizado nas escolas. Abaixo, veja o trecho da fala do autor do projeto:
Em seguida, Alex Necker (PCdoB) disse que, embora o desarquivamento do projeto tenha sido aprovado, isso não significa que a Câmara tenha decidido sobre o assunto. Para ele, é uma oportunidade de receber a comunidade e discutir o tema com maior segurança. A Câmara, para o vereador, é um mediador das demandas da sociedade. Ainda, lembrou que o aparelho pode ser um auxiliar no processo educacional, por isso a classe dos professores devem ser ouvida.
Luiz Miguel Scheis (PDT) usou a tribuna para homenagear Heitor Dall’Agnol Farias (imagem abaixo), piloto mirim de Passo Fundo que participa de competições de automobilismo pelo Brasil. Já possui 19 títulos nacionais.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: