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Passo Fundo

Prefeitura gasta 500 mil em câmeras de videomonitoramento. Vão multar?

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Sistema custou meio milhão de reais e espalhará câmeras por diversos pontos da cidade

O município de Passo Fundo lançou o edital 082/2018 para contratação de empresa especializada para fornecimento, instalação, configuração e ativação de equipamentos de videomonitoramento, em regime de empreitada global, para expansão do Sistema de Videomonitoramento existente e utilizado no município de Passo Fundo. Como justificativa, o documento cita “reposicionamento de forma estratégica em ruas, avenidas e vias do Município de Passo Fundo, através de novas câmeras, integrando com o software de monitoramento Secutiry Center padrão do gerenciamento GENETEC utilizado atualmente”.  Os equipamentos custaram R$ 512.500,00 e foram adquiridos com recursos próprios.

A empresa vencedora foi a Connectline Automação LTDA – EPP, da cidade de São José, SC. As concorrentes Digitaltec Comércio e Prestação de Serviços LTDA e Agile Sistemas Soluções em Tecnologia Ltda foram desclassificadas durante o pregão, ocorrido entre novembro de 2018 e janeiro de 2019.

Licitação na Transparência Municipal.

A compra é divulgada exaustivamente pelos canais de comunicação da Prefeitura e parceiros como “o maior investimento em segurança já realizado em Passo Fundo”. A aquisição, na realidade, vem complementar o investimento de um grupo de empresários denominado “Projeto Guardião”, já em operação na cidade, em molde similar ao que existem em Marau.

 

Instalação das câmeras no centro da cidade. Foto: Prefeitura de Passo Fundo.

A empresa DGT – Tecnologia em Segurança e Comunicação -, de Novo Hamburgo/RS, tentou impugnar o edital, apontando diversas irregularidades como direcionamento para um único fornecedor e qualificações técnicas exigidas. O documento de 36 páginas com as alegadas falhas legais pode ser baixado aqui. A impugnação foi indeferida pela pregoeira em 5 de novembro de 2018.

O lote único do edital compreende três tipos de câmeras: 25 unidades da Câmera speed dome network 2.0 megapixels 30x, 56 Câmera fixa network 4.0 megapixels e 6 Câmera ocr network (um equipamento específico para a leitura das placas dos veículos). Ao todo, 87 câmeras e acessórios. O edital também coloca a retirada de equipamentos antigos de diversos locais.

Os equipamentos ficarão instalados e sob os cuidados da Brigada Militar no 3º RPMon, com imagens transmitidas também para a Polícia Civil.

Novos locais de videomonitoramento, conforme anexo do edital.

A Connectline passa por uma boa fase na região: além de Passo Fundo, outras cidades adotaram soluções da empresa em seus projetos. Em Getúlio Vargas, um investimento conjunto da Prefeitura e entidades destinou R$ 350 mil para videomonitoramento. Há também instalação de câmeras em Estação, Gentil, Coxilha, Erechim, Marau e outras cidades, com equipamentos Intelbrás. A falta de um player alternativo nesta adoção em massa de sistemas de videomonitoramento é notável, já que existem outras marcas no mercado com comprovada eficiência e sistemas capazes de processar as imagens obtidas para diversos fins, isso porque a captação é só o começo e muitas áreas podem ser beneficiadas com esta informação – não apenas a da segurança.

O uso de videomonitoramento, quando bem aplicado, salva vidas e é mais uma ferramenta na mão das forças de segurança. O investimento é louvável, pode-se dizer. Há também que se destacar o caráter arrecadatório que poderá ter esta ampliação de olhares eletrônicos acima das ruas passo-fundenses: recentemente, a mídia local divulgou que motoristas poderão ser multados através das câmeras. Será o fim da paradinha em fila dupla no centro de Passo Fundo? Veremos. Eles, antes.

 

 

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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