Passo Fundo

Extrema-esquerda emite moção de repúdio contra publicação de vereador

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Passo Fundo está diante de mais uma amostra do “diálogo democrático” que tremula as bandeiras da extrema-esquerda. Desta vez, aquele que teve a sua liberdade de expressão cerceada foi o vereador Roberto Gabriel Toson (PSD).

Publicação dá origem à polêmica

O dia 13 de agosto era uma data especial para a extrema-esquerda de todo o Brasil, quando estava marcada uma série de manifestações para celebrar o “Dia Nacional de Luta contra os Cortes na Educação”. 

Em Passo Fundo, houve uma amostra de que os tempos áureos do sindicalismo talvez esteja com os dias contados, e que a esquerda só é capaz de se alimentar de muito pão e mortadela quando financiados pelos seus padrinhos partidários. A reunião, marcada para ocorrer na Praça Teixeirinha, contou com a presença de um número irrisório de manifestantes.

Sobre a publicação da Rádio Uirapuru que cobriu o evento, o vereador Roberto Gabriel Toson a compartilhou com a seguinte frase: “Se marcar um churrasco, de última hora, junta mais gente! Risos” (imagem).

A postagem motivou uma moção de repúdio assinada por entidades sindicais e outros coletivos, que pode ser conferida abaixo:

Alex Necker se solidariza com manifestantes

Na Sessão Plenária da Câmara de Vereadores de Passo Fundo do dia 21/08, o vereador comunista Alex Necker (PCdoB) usou a tribuna para se solidarizar com o grupo de manifestantes que enviaram moção de repúdio ao vereador Roberto Gabriel Toson. “Reconheço o movimento como legítimo e necessário”, destacou.

Pelo menos, desta vez, o comunista não gritou “Lula Livre” durante a Sessão. Ainda, por ora, tem andado pianinho em relação à condenação de Fernando Haddad referente a desvios na campanha de 2012. 

 

Toson comenta a moção

Na mesma Sessão do dia 21/08, Toson se manifestou sobre o recebimento da moção. Para o vereador, sua frase é, além de uma opinião, uma constatação sobre o evento: “Não vou criar maiores polêmicas em cima disso. Parece que essa moção foi entregue à Presidência numa tentativa de enquadramento na Comissão de Ética – ou algo nesse sentido”. 

E ainda: “Só lembrando que, para emitirmos opinião, não precisamos pedir autorização para ninguém e nem depender da concessão de ninguém, muito menos de sindicato pelego”, destacou.

Tchêquinho critica a Moção

O vereador Renato Tiecher (PSL), o Tchêquinho, fez uso da tribuna para criticar a moção de repúdio à publicação de Toson. O parlamentar também ironizou o encontro: “Até se marcar um café dá mais gente, quem dirá um churrasco”. 

A Liberdade de expressão não é para todos?

Com o passar do tempo, vai ficando mais claro que, ao longo de décadas, a extrema-esquerda dominou o discurso nas mídias, nas universidades, nas instituições em geral. Agora, não há mais tantos parlamentares dispostos a se calar diante de absurdos como esse. Os sindicatos vão precisar “tirar leite de pedra” para sobreviver, sobretudo para sustentar passeatas de grupos que custam a entender os problemas reais enfrentados pelo Brasil. 

Vale dizer, por fim, que o mesmo texto constitucional que garante o direito de protestar dos manifestantes também garante a liberdade de expressão do vereador, seja na tribuna, seja na sua rede social. 

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