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Rede Globo removeu nove editores da página do G1 no Facebook após incidente com post sobre Bolsonaro

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Responsável pelo comentário nas redes sociais contra o menino que pegou carona com o Presidente foi demitido, mas algo mais aconteceu

Um comentário na página do G1 (portal de notícias da Rede Globo) em texto sobre um menino que pegou carona no carro presidencial durante os desfiles de 7 de Setembro, em Brasília, causou revolta no país.

 

O infame comentário, apagado minutos depois.

 

No espaço reservado para a interação da audiência, um dos editores da página (responsáveis pelas postagens no Facebook em nome do G1) esqueceu de trocar o perfil e escreveu, em nome do próprio G1, “Moleque imbecil, vai se alfabetizar.”

Os usuários do Facebook que administram páginas das empresas entram com os perfis pessoais e possuem a opção de falar em nome da empresa ou com o perfil. O erro não é inédito em grandes páginas de todos os tipos (e tamanhos) de negócios na internet, de empresas ou pessoas públicas.

Nesta terça, 10 de setembro, circulou na imprensa a informação de que o responsável pelo comentário foi demitido do G1. No dia do fato, a empresa emitiu nota sobre o erro, sem mencionar demissão.

 

 

Mas o estrago interno foi maior. Através da opção “transparência da página”, ferramenta fornecida pelo próprio Facebook e aberta para todos os usuários, no dia 7 de setembro era possível verificar que a página G1 – O Portal de Notícias da Globo tinha 44 editores ou administradores. Hoje, o canal conta com 35. Nove pessoas perderam o acesso e não podem mais postar em nome da empresa.

Página do G1 no dia do comentário.

 

Após o ocorrido, 35 editores.

 

O episódio mostra a fragilidade do sistema do Facebook para este perfil de página, bem como a falta de investimentos e cuidados com a política de uso do canal pela própria Rede Globo, um conglomerado gigantesco de comunicação que fica à mercê de um erro praticado por um simples editor de página, muitas vezes sem função de núcleo no jornalismo.

Fica a dúvida: quantas vezes esses funcionários usaram no passado o espaço de comentários do Facebook para militar conforme a própria ideologia? Nunca saberemos.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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