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Passo Fundo

Câmara de Vereadores mostra todo o seu esquerdismo ao promover moção contra a privatização dos Correios

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85% dos vereadores passo-fundenses são contra a privatização, desafiando a representatividade do povo no Legislativo municipal

Entre elaboração de leis e pedidos de providências, a Câmara de Vereadores dedica parte do tempo para a elaboração de moções, uma espécie de “manifestação oficial” sobre assuntos polêmicos ou de grande importância para o vereador que a propõe. Na último dia 30 de setembro, foi votada a Moção 21/2019, que “Propõe Moção de Repúdio a proposta do Governo Federal de Privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos”, de autoria do comunista Alex Necker, do PCdoB. 

Em se tratando de um comunista, não é de se estranhar a defesa dos Correios. Digna de nota é a posição da Casa: os vereadores aprovaram a moção com 17 favoráveis e 3 votos contra – Patric Cavalcanti(DEM), Tchêquinho (PSL) e Roberto Toson (PSD). Esta minoria neste caso honrou qualquer discurso sobre “ser de direita” que porventura tenha proferido na tribuna, nos últimos tempos.

O resto da Casa defende a manutenção de um monopólio estatal sabidamente ineficiente, seja pela percepção popular (atrasos e problemas em geral) ou por relatórios da Controladoria-Geral da União que apontam uma empresa com sérios problemas de gestão. Paralelamente, alguns vereadores parecem enxergar no problema local (funcionários dos correios em Passo Fundo e seus sindicalistas) uma classe a ser defendida e um possível curral eleitoral, uma situação muito parecida com a da CODEPAS, na qual paixões e demagogias turvam o debate.

Uma pequena salva de palmas dos carteiros presentes no auditório da Câmara precedeu a fala do vereador Alex, no início da votação: “…a moção consta de minha autoria por uma questão regimental. Eu recebi uma comitiva de servidores dos Correios de Passo Fundo no nosso gabinete, um grande número deles está aqui hoje (…) que nos apresentaram esta demanda, nós recebemos também a visita, vereador Rufa, Vossa Excelência também recebeu, da representação do sindicato dos trabalhadores nos Correios, nós viemos acompanhando, vereador Paulo Neckle e vereador Eloí, há muito tempo esta questão do processo de privatização, que vem sendo ventilado pela mídia e nós, pessoalmente, temos uma posição contrária à privatização dos Correios porque sabemos do papel estratégico que esta empresa tem no crescimento e desenvolvimento do Brasil”.

O discurso do vereador da tribuna seguiu de supostas vantagens com a permanência dos Correios nas mãos do Governo. Na sequência, Necker recebeu o endosso dos colegas Paulo Neckle e Ronaldo Rosa. Este último fez questão de afirmar que também apresentaria a moção caso lhe fosse solicitado e que a privatização dos Correios é um grande retrocesso para este país: “sou favorável, na maioria dos casos, à privatização, que o Estado repasse para a iniciativa privada aquilo que ele não tem conseguido realizar, aquilo que tem dado prejuízo aos cofres públicos. Mas não é o caso dos Correios”. De forma mais discreta e complementar, outros vereadores justificaram os votos favoráveis.

 

O resultado da votação: maioria esmagadora contra a privatização.

 

Por ideologia ou oportunismo, 85% dos vereadores passo-fundenses votaram favoravelmente pela moção que manifesta expressamente o repúdio da Casa à privatização dos Correios, só que com um bônus: a promessa de realização de uma audiência pública sobre a estatal nas dependências da Câmara de Vereadores, no próximo dia 25 de outubro.

 

A sessão do dia 30/9: o assunto “Correios” começa em 2:05:49.

Assim está a nossa Câmara: uma maioria anacrônica que desconhece ou nega os malefícios de um gigante monopólio estatal, que não observa os avanços tecnológicos disponíveis, de maquininhas de pagamentos até a revolução das entregas por aplicativos. Para nossos nobres vereadores, talvez a Amazon não passe de uma selva no idioma dos gringos. O carteiro é nosso!

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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