A seguir, os destaques da Sessão Plenária desta quarta-feira (13/11/2019) da Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
Grande Expediente
Evandro Meireles (PTB), orador do Grande Expediente, destacou as demandas e atendimentos realizados desde 2017, no início do seu mandato. Foram realizados mais de mil atendimentos, mais de 200 ofícios encaminhados a autoridades e secretarias, 192 pedidos de providência, 62 indicações e 9 Projetos de Lei.
Uniformes
Em homenagem feita à Escola Municipal de Ensino Fundamental Guaracy Barroso Marinho pela Câmara de Vereadores na mesma tarde, Ronaldo Rosa (SD) mostrou imagem dos alunos presentes, todos uniformizados. Para ele, é importante destacar os esforços realizados pelo Poder Executivo Municipal para que a distribuição continue ocorrendo ano após ano. de acordo com o parlamentar, a implementação do uniforme foi uma conquista de muitos anos de esforços de muitos vereadores que passaram pela Casa.
Troca de partidos
Jair Bolsonaro anunciou a criação do partido Aliança pelo Brasil, deixando a sigla PSL. Tchequinho (PSL) disse que seguirá Bolsonaro independentemente da sigla. Disse ainda que o PSL de Passo Fundo está alinhado com o Presidente de qualquer forma.
Aeroporto
Paulo Neckle (MDB) criticou a empresa que venceu a licitação para reforma do Aeroporto Lauro Kortz. Foi por culpa da empresa, pela não entrega de um dos documentos, que novamente o início da obra foi adiado. Márcio Patussi (PDT) fez uso do aparte para manifestar seu descontentamento com a situação, pois cada vez que a Casa procura dar agilidade ao processo, uma nova desculpa é manifestada.
Luiz Miguel Scheis (PDT) criticou o pacote de medidas enviadas para a Assembleia Legislativa pelo governador Eduardo Leite que acaba com uma série de benefícios previdenciários aos policiais civis. Para Scheis, cada vez há menos incentivos para que um servidor permaneça na carreira.
Reserva indígena na Fazenda da Brigada Militar
O presidente da Câmara, Fernando Rigon (PSDB), informou que estará na pauta da próxima semana a moção de repúdio à criação de reserva indígena na área que sedia a Fazenda da Brigada Militar, localizada próxima ao Aeroporto Lauro Kortz, na BR 285, em Passo Fundo/RS.
De acordo com o parlamentar, Passo Fundo destaca-se pelo seu potencial hídrico. Das 25 bacias hidrográficas no Rio Grande do Sul, 5 nascem em Passo Fundo. Estas abastecem e são responsáveis por mais de 60% (sessenta por cento) dos municípios gaúchos. Por essa razão, o Município é conhecido como berço das águas, uma riqueza que precisa ser preservada.
Dalla Lana (PTB) criticou durante a possibilidade de a área ser entregue a índios. Para ele, não haverá qualquer benefício para ambas as partes, e certamente nem a água estará em condições de uso em pouco tempo de ocupação. “A área é nobre e pertence à população de Passo Fundo”, apontou.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: