A seguir, os destaques da Sessão Plenária desta quarta-feira (20) da Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
Grande Expediente
Rufa (PP), como orador do Grande Expediente, realizou um discurso de conscientização sobre a importância do trabalho realizado nos Ecopontos de Passo Fundo, espaços organizados e preparados para receber resíduos secos. A iniciativa foi desenvolvida por um grupo de cinco empresários passo-fundenses para melhorar os setores de meio ambiente, saúde e geração de emprego e renda no Município.
Os ecopontos estão localizados nos seguintes endereços:
Ecoponto 1: Praça Capitão Jovino, conhecida como Praça Santa Terezinha, na Vila Rodrigues
Ecoponto 2: Parque da Gare, junto à Estação Gastronômica
Ecoponto 3: Avenida Novo Hamburgo 195, no bairro Vera Cruz
Ecoponto 4: Avenida Brasil Oeste, 884, no bairro Boqueirão
Ecoponto 5: Avenida Brasil, 955, no bairro Petrópolis
Governo Estadual
Alex Necker (PCdoB) está mobilizando os demais vereadores para votar na moção de sua autoria em protesto às medidas do governo estadual em relação ao serviço público. De acordo com o parlamentar, “Eduardo Leite elegeu a categoria dos servidores públicos como os inimigos do seu governo“. Para Necker, os servidores serão submetidos a cortes de direitos e garantias por uma crise econômica que se arrasta ao longo de anos.
Para Tchequinho (PSL), a postura do vereador Alex acaba sendo contraditória, pois ao mesmo tempo em que ele apoia os trabalhadores, posiciona-se pela liberdade de Lula na tribuna. Tchequinho ainda apontou que o ex-Presidente é um dos maiores responsáveis pela crise que há anos se alastra no Brasil. Em relação a Eduardo Leite, o vereador disse que as medidas direcionadas ao funcionalismo público são um reflexo de promessas impossíveis de serem cumpridas feitas durante a última eleição.
Paulo Neckle (MDB) reiterou que Eduardo Leite se elegeu com o peso do voto do funcionalismo público com promessa de que não haveria parcelamento dos salários. O vereador lembrou que Ivo Sartori foi sincero durante a campanha ao afirmar que isso não seria possível.
Toson (PSD) disse que ainda não assinou a moção porque não está devidamente informado sobre o alcance do projeto de Eduardo Leite. Só irá se posicionar após estudar o assunto.
Patric Cavalcanti (DEM) informou que, após muitas reuniões, os partidos DEM e PSD já formam aliança para concorrer às eleições de 2020. O parlamentar é pré-candidato a Prefeito. Na oportunidade, informou que um novo projeto para Passo Fundo está em construção, e será realizado com o apoio e diálogo com os demais partidos. Disse ainda que estará aberto ao diálogo com partidos da esquerda, se necessário.
Aeroporto de Passo Fundo
A novela parece não ter fim. Paulo Neckle (MDB) criticou a burocracia de Brasília para a liberação de verbas para o início das obras no Aeroporto Lauro Kortz. Por conta do não envio de um documento, novamente o projeto está parado. Márcio Patussi (PDT), no entanto, lembrou Neckle que uma empresa que se submete a uma licitação deve estar preparada para lidar com isso.
Meio ambiente
Aprovado o veto total ao PL 09/2019, de autoria do Gabinete do vereador Aristeu Dalla Lana (PTB), que consistia na reserva de espaço definido no passeio público para plantio de grama, ou para instalação de pisos intertravados vazados em novos loteamentos. Caso fosse sancionado, o projeto implicaria em mudança no Código de Obras do Município.
O autor do projeto criticou fortemente o veto. Para ele, a medida era beneficiária ao meio ambiente e sem custo aos cofres públicos. “Essa história de ‘cuidar das pessoas’ [lema do Prefeito] é uma mentira“, criticou. “O veto é vergonhoso“, reiterou.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: