É oficial. Conforme divulgado no site do Governo do estado do Rio Grande do Sul, ideologia de gênero está sendo financiada com dinheiro público. Diversas secretarias se reuniram para para celebrar o Dia da Visibilidade Trans (29 de janeiro), promovendo atividades que seguem até a próxima sexta-feira (31/1) e que abordam o universo trans.
De acordo com a divulgação oficial, nesta segunda-feira (27/1), foi implantada na Secretaria da Cultura (Sedac), localizada no 10º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), a primeira etapa do projeto “Banheiros sem preconceito: respeitando a diversidade”, uma iniciativa da Sedac, da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) e da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). O projeto consiste na sinalização dos banheiros, com adesivos afixados em portas, paredes e espelhos contendo informações e mensagens que despertam reflexões sobre a diversidade. Além dos banheiros masculino e feminino, a Sedac passa a contar com um unissex. Foram adesivados também os banheiros do andar térreo do Caff, da Seplag (2º e 19º andar) e da SJCDH (11º andar).
A secretária da Cultura, Beatriz Araujo, apoiadora e defensora do QueerMuseu, pontuou que: “É uma iniciativa pensada para proteger o direito de ir e vir das pessoas, garantindo o acesso a estes espaços de uso comum e reafirmando o compromisso da secretaria na construção de uma cultura de paz e respeito às diferenças e no combate ao preconceito e à discriminação”.
Muito embora o PSDB tenha se colocado ao longo do período democrático como um partido de oposição ao PT, essa tese tem caído por terra nos últimos anos. Conforme divulgado em artigo da Lócus, as teses-guias dos tucanos comprovam que o PSDB é sim de esquerda. Conforme consta no texto: “O partido, que fez milhões de votos na época do antipetismo, agora ajusta o seu curso cada vez mais voltado para a esquerda e pede mais maconha e menos armas para o Brasil”.
Turma tucana da “Nova Política”: embora custem acreditar, FHC foi um dos maiores comunistas em ação na política brasileira. Em seu Congresso Nacional do Partido, ocorrido no dia 7 de dezembro em Brasília, as “Teses-guias”, que nortearam os debates, sugeriram a liberação da maconha para uso medicinal, manutenção da política de cotas, defesa do Acordo de Paris, maior regulação e controle sobre porte e posse de armas de fogo e adoção de políticas de renda universal. Esta última, da boca do nosso próprio governador, Eduardo Leite.
O presidente da Diversidade Tucana, Edgard de Souza (que também é prefeito na cidade de Lins, SP), disse em vídeo oficial: “Nós precisamos avançar na educação, pra derrubar os falsos mitos. Das grandes mentiras que existem hoje no debate não só nacional, mas internacional, que envolve a nossa comunidade, é a tal ideologia de gênero. Quando você diz você vai quer o que você quer, você vai ser o que a sua existência, o seu interior mais profundo é, não é ideologia, isso é liberdade. Isso é democracia. Isso é acolhimento. Como você faz este enfrentamento? Com educação. Desmascarando as falsas polêmicas, mostrando o que a ciência tem a dizer sobre isso.”
Eduardo Leite tem feito sua parte no estado do Rio Grande do Sul. Carregando a bandeira da “tolerância”, o atual governador tem imposto um processo gradual e contínuo de difusão da ideologia de gênero em todos os espaços possíveis, sem respeito à própria cultura tradicionalista do Estado que o elegeu e utilizando a identidade sexual passa a ser um instrumento para obtenção de poder político. Desta vez, entretanto, num dos Estados com maiores problemas financeiros do País, financiam-se políticas de gênero com dinheiro público.