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Passo Fundo

Ao contrário da Capital, Passo Fundo enrolou quando questionada sobre gastos com publicidade

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Prefeitura de Passo Fundo não respondeu sobre detalhes de produção e execução das peças publicitárias pagas em diversos períodos na cidade

A Lócus revelou detalhes sobre a gastança milionária da Prefeitura de Porto Alegre durante o Natal de 2019 – quando os comerciais da gestão tucana de Nelson Marchezan inundaram emissoras de rádio e TV – através de um pedido oficial feito baseado na Lei de Acesso à Informação.

Foi possível constatar que o gasto foi altíssimo e altamente discutível, mas o respeito ao cidadão foi exemplar ante ao questionamento, com o envio de 33 planilhas com informações detalhadas de valores e destinatários dos recursos.

Em Passo Fundo, estamos muito longe desta realidade.
O assunto “Gasto Público com Publicidade” é recorrente aqui na Lócus e um questionamento mais profundo foi feito em julho de 2019 (na época, curiosamente a cidade comemorava uma pesquisa que apontava Luciano Azevedo como o melhor prefeito que a cidade já teve) com as seguintes solicitações:

1 – Cópia de todas as peças de áudio produzidas para a PMPF e exibidas em emissoras de rádio nos anos de 2018 e 2019 até a presente data, com a respectiva data de produção e primeira execução (formato mp3).

2 – Planejamento de mídia em áudio para os anos de 2018 e 2019 (até a presente data), custos de produção e de exibição para cada campanha, com destaque em separado para o investimento por emissora.

3 – Valor global gasto mês a mês com emissoras de rádio, de 2018 até a presente data.

Em um segundo pedido, na mesma época, questionamos:

Solicito as cópias das notas fiscais de todos os serviços prestados na área de radiodifusão (emissoras de rádio AM/FM e TV) para a prefeitura, mês a mês, nos anos de 2018 e 2019, referentes a spots de áudio e inserções de vídeo, bem como anúncios em jornais impressos. No caso de notas fiscais eletrônicas, documento similar no formato pdf ou imagem.

Os dois pedidos de informação receberam respostas genéricas e evasivas. Para o primeiro, foi retornado mais de 30 dias depois o seguinte:

Em resposta ao processo, informamos que:

Tendo em vista a complexidade da solicitação e a diversidade das campanhas institucionais do Município, pedimos sejam especificadas as peças de interesse do requerente. Quanto à data de produção, essa informação é de domínio das empresas contratadas, tendo a Prefeitura contratado o serviço junto à agência de publicidade licitada.

Em relação aos itens 2 e 3, informamos que os investimentos em Publicidade ocorrem através de empresa licitada, conforme Lei Federal 8.666/93 e suas alterações posteriores, não havendo contrato direto com veículos de comunicação. Todos os empenhos envolvendo gastos com Publicidade estão disponíveis no Portal da Transparência, podendo ser consultados por qualquer cidadão, e referem-se aos valores globais das campanhas institucionais, que são repassados pela agência de propaganda aos veículos.

Para o segundo, a resposta foi ainda mais econômica e igualmente demorada:

Em resposta ao pedido que consta do processo 2019/23599, informamos que as notas fiscais dos veículos de comunicação são emitidas para a agência licitada conforme Lei Federal 8.666/93 e suas alterações posteriores.

Atenciosamente,

Departamento de Comunicação Social

Prefeitura de Passo Fundo

Sim, a Prefeitura de Passo Fundo enrolou

Não sabemos o real motivo para a Prefeitura ocultar ou dificultar o acesso a informações detalhadas sobre os gastos com dinheiro público com publicidade. Entre as possíveis causas estão a estratégia (não expor prestadores de serviços e revelar escolhas financeiras que não condizem com a audiência) ou a total falta de gestão destes contratos que deveriam estar na ponta do lápis do administrador.

Em paralelo, é notória a lentidão da Câmara de Vereadores (que também gasta muito) em criar dispositivos para que a Prefeitura abra a caixa preta da publicidade – e nem precisamos criar leis para tal – antes mesmo de ser questionada. Aí está uma missão de vida para qualquer candidato que tente se aventurar nas eleições de 2020: o reforço (para ser otimista) da transparência municipal.

 

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Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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