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Leite e turma do PSDB omitem nome de Bolsonaro em repasse de verbas para a saúde

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Estado do Rio Grande do Sul recebe repasse de verbas de Governo Federal. A turma do PSDB, entretanto, garante publicidade própria e evita mencionar o nome de Bolsonaro.

O Governo Federal, através do Ministério da Saúde, garantiu recursos para ambulatórios e hospitais dos quatro cantos do Brasil. O Rio Grande do Sul foi um dos beneficiados da Portaria n. 3.339, de 17 de dezembro de 2019, publicada no Diário Oficial da União em 18/12/2019, conforme dados abaixo:

Os recursos do Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde – Grupo de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC), no montante de R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), serão disponibilizados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, destinados aos hospitais privados sem fins lucrativos que prestam serviços ao SUS.

A seguir, é possível conferir a lista de instituições gaúchas contempladas pela Portaria Ministerial:

Para revisitar os dados, Passo Fundo terá quatro hospitais estaduais contemplados com as verbas. De acordo com a tabela abaixo, o valor total destinado será de R$ 1.782.253,00.

 

 

O deputado estadual Mateus Wesp (PSDB), recentemente envolvido em críticas a Bolsonaro, tratou o assunto como uma conquista do Governo do Estado:

Lucas Cidade, chefe de gabinete de Wesp e pré-candidato tucano à Prefeitura de Passo Fundo, também se valeu das suas redes sociais, dando a entender que se tratava de uma conquista do governador Eduardo Leite (mencionando, é claro, o nome do chefe!):

Eduardo Leite ao menos mencionou “o repasse de recursos do Ministério da Saúde” na sua conta do Twitter:

Em continuação, nota-se que seu suposto apoio a Bolsonaro em 2018 foi apenas para fins eleitorais:

Os tucanos seguem de olho nas eleições presidenciais para 2022. Desde a hegemonia do PT, os sociais-democratas jamais retomaram o respeito dos tempos de Fernando Henrique Cardoso, quando no Brasil ainda se pensava que os partidos eram opostos, e não gêmeos siameses.

Os porta-vozes do “diálogo”, verbo divino da tucanada, parecem agora se valer das conquistas alheias para garantir um pouco dos louros. É claro que todo repasse de verbas, independentemente de quem o faça, não passa de um retorno àqueles que garantem essa quantia por meio do pagamento de impostos. De qualquer forma, a estratégia do PSDB precisa ser mencionada. Por fim, poderiam usar um pequeno espaço nas postagens para escrever “#valeuBolsonaro”.

Ps.: Eduardo Leite começa a ser uma aposta do “centrão” para disputar as eleições de 2022 a Presidência. O fantasma que agora assombra o Palácio do Piratini poderá, quem sabe, assombrar o Palácio do Planalto…

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