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Passo Fundo

Impedidos de trabalhar, pedreiros de Passo Fundo já vivem de doações

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Famílias dos profissionais passam dificuldades, sem previsão para o retorno das atividades normais na cidade, que vive abaixo de decretos que impedem comércio e serviços

A vida dos profissionais da construção civil em Passo Fundo não está nada fácil. Com os decretos do prefeito Luciano restringindo atividades econômicas para o combate do coronavírus, pais de família que vivem de “serviço em serviço” já começam a ver a fome de perto, com geladeiras vazias e a dependência de doações de terceiros.

Pedreiros de Passo Fundo mandam mensagens para a Lócus

A Lócus recebeu depoimentos de vários pedreiros, reclamando da situação precária em que se encontram. Acompanhe: as identidades dos profissionais foi preservada e a foto de capa que acompanha este artigo é de uma das famílias atingidas.

V.R.

Meu nome é V.R tenho 3 filhos duas meninas e um guri idades 14, 8 e o guri 1 ano e 10 meses… Sou autônomo meu ganho é variado de 500 ate 800 reais por semana, minha familia depende desse ganho.
Estou a dias semanas sem trabalhar e ja estou sem recurso pois pago 600 reais de aluguel e meu filho usa frauda e consome 1 lata e meia de leite semanal, ele nasceu com uma cardiopatia e tambem toma remédio para controlar a pressao arterial no momento estamos com quase 90% de tudo ao final: medicamentos, fraudas, leite e alimentos! Nao temos mais de pnde tira meu aluguel esta atrasado assim como agua e luz! Entao preciso urgente volta a trabalhar. Assim como diz o ditado trabalho de dia para cumer a noite.
Sobre o virus na minha opinião ele é perigoso para pessoas mais idosas e pessoas com alguma doença pulmonar e na grande maioria esse virus nao vai nem se manifestar direito… entao devemos voltar as nossas atividades com precauções para nao espalhar o virus e isolar os debilitados pois sem trabalhar vou ser despejado de onde moro e nao tenho nem como alimentar minha familia! Nao queremos nada de graça, somente o direito de trabalhar e nps sustentar…

C.P.S.R.

Meu nome C.P.S.R trabalho como pedreiro ganho 600 reias por semana ,tenho 2 filhas uma de 1 ano que usa fralda e tenho que comprar uma lata de leite por semana …e uma de 4 anos …atualmente estou vivendo com doações de comida da associação de moradores e de parentes…faz 2 semanas que estou parado por conta dessa medida do prefeito e autoridades
minha opinião e a seguinte que essa doença e mais contagiosa em pessoas acima de 60 anos e essas sim devem ficar de a quarentena… nos mais jovens precisamos trabalhar precisamos honrar com nossos compromissos aluguel e o pão de cada dia não deixar faltar nada as novas crianças precisamos fazer o Brasil andar …a minha opinião sobre essa doenças e que as pessoas com saúde …a doença não e tão contagiosa …a mídia esta assustando muito as pessoas ..se continuarmos parados vai agravar mais ainda a crise …nos precisamos de mercados ,mercados precisam dos caminhões pra trazer o alimentos,caminhos precisam do combustível para fazer o combustível precisa de pessoas para fazelas e assim vai se todo mundo parar e começar faltar as coisas no mercado as cidades irão virar um caos total ira ficar bem pior do que esta..

F.M.S

Sou o F.m.s, sou gesseiro , ganho de 500 a 700 por semana pra poder suprir minhas necessidades, tenho 2 filhos, pago pensao e aluguel, no momento estou vivendo com ajuda dos parentes, mas nao sei até quando pois eles tambem estao com recursos contados.
Minha opiniao sobre isso é que existe uma manipulação politica por conta de poder, assim como foi com as queimadas, e que é possivel trabalhar e se cuidar.

 

Os profissionais autônomos, especialmente os da prestação de serviços, estão na linha de frente do prejuízo causado pela proibição do trabalho. São os “canários de mina” em uma situação que está gerando crises enormes em diversas cidades. Os programas governamentais de ajuda terão o poder de apenas de amenizar a situação destas famílias, que pedem pela volta das condições de trabalho, imediatamente.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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