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O isolamento social e a proibição do comércio não são soluções para combater o Covid-19

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A Lócus Online convidou o médico Dr. Carlos Augusto Scussel Madalosso (CREMERS 17.670), da renomada Clínica Gastrobese, para escrever sobre suas impressões em relação às medidas tomadas para enfrentamento do Covid-19 em Passo Fundo

Medidas diariamente são tomadas em relação ao coronavírus no país. A legislação muitas vezes é confusa: os decretos são enleados, criando um ambiente de insegurança jurídica. Na área da saúde, quando um consenso poderia ser guia frente ao mar de informações, a polaridade de opiniões prevalece. No entanto, as medidas mais imediatas como o isolamento social e a proibição do comércio podem não ser soluções eficazes para reduzir o número de mortes.

É preciso poupar vidas, mas não é o coronavírus que mais ameaça. O lockdown noturno, i.e., o isolamento total noturno, parece ser mais eficaz para salvar vidas e a economia do que qualquer outra medida restritiva. A cidade de Passo Fundo conta com 11 óbitos confirmados até o dia de hoje, conforme o Boletim Diário de 29/04/2020, divulgado no site da Prefeitura Municipal (imagem abaixo). Conforme dados do IBGE, há quase 204 mil habitantes. Isso representa 1 morte para cerca de 18 mil habitantes. Talvez essa ocorrência até o final da epidemia seja multiplicada por 5, o que representará 1 óbito para cada 3.700 habitantes no ano de Covid-19.

Em 2018, morreram 2.713 pessoas em solo local. Se se considerar que o coronavírus seja letal em 50 pessoas, implicará em um aumento de mortalidade para 2.763, ou seja, da mortalidade esperada. Se for possível reduzir pelo isolamento todos os óbitos, a mortalidade por coronavírus seria reduzida em 1,5% (isso se o número de óbitos quintuplicar!).

Neste mesmo ano, houve 5 vezes mais mortes por acidentes, homicídios e suicídios (não estão computadas mortes por overdose de álcool e drogas). Mais da metade após às 22h. Se Passo Fundo quiser reduzir o número de mortes, será preciso implementar um confinamento domiciliar permanente depois das 22h, isso porque muito mais vidas serão preservadas sem a necessidade de se fechar o comércio – mesmo assim, será preciso computar a este confinamento pelo Covid-19 um eventual aumento de mortes inseridas nessas modalidades supramencionadas.

Por isso, mantendo um isolamento geral, a economia será afetada, o número mortes violentas aumentará e ainda assim será preciso computar as mortes pelo coronavírus que não serão passíveis de prevenção. De fato, em algumas cidades com e também sem coronavírus, empresários e funcionários já cometeram suicídio: o tempo é e será o pai da verdade no final dessa história.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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