Agora como colunista da revista Crusoé, o ex-juiz e ex-ministro tem recebido amostras do descontentamento popular com a sua postura desde que deixou o Governo
Desde que deixou o governo pela porta dos fundos, os tempos de popularidade de Sergio Moro parece ter chegado ao fim. A esquerda já o tinha como inimigo mortal pela condenação do ex-presidente Lula. A direita, que já o abraçou como símbolo da luta contra a corrupção, prova que um rompimento com Bolsonaro é um rompimento com o povo brasileiro.
Em vídeo divulgado no dia 19 de junho, em lançamento da sua coluna na Crusoé, Sergio Moro recebeu uma enxurrada de “deslikes”. Até às 22:25 do dia 22 de junho de 2020, o vídeo estava com 250 mil deslikes contra meros 21 likes.
Seu artigo de estreia, “Honra e Fuzis”, em síntese, nas palavras do próprio autor, “diz que hoje nós precisamos muito mais de honra do que de fuzis”. Ora, ao abandonar Jair Bolsonaro e ainda procurar incriminá-lo, de honra o ex-juiz entende pouco; ainda, se fuzis não são importante, muitos questionam por que Moro continua com escolta particular às custas dos cofres públicos.
O que resta saber agora é por quanto tempo a revista irá bancar a presença de Sergio Moro entre os seus colunistas. Na iniciativa privada, funcionário que dá prejuízo é demitido – o que será uma novidade para um ex-funcionário público de alto escalão do Poder Judiciário. É lamentável ver uma biografia como a dele seguindo essa direção. O certo é que o povo apoia Bolsonaro. E sobre honra, o melhor que a revista Crusoé poderia publicar é uma entrevista com Abraham Weintraub.