Novatos e veteranos na política local possuem perfis no Facebook. É uma boa época para a revisão das postagens e até mesmo alguns prints
Lá se vão 16 anos desde que a primeira rede social se tornou popular no Brasil, abrindo também a era do debate político não entre os candidatos, mas entre uma minoria da população com acesso a internet e tempo livre, além do interesse em temas do tipo. Em Passo Fundo, a primeira eleição com alguma relevância no finado Orkut foi a de 2008. Bons tempos.
De lá pra cá, os políticos foram aderindo de forma lenta. Primeiro com postagens tímidas, fotos, pedidos desesperados de curtidas e amizades e, pouco a pouco, o uso do vídeo. Hoje as lives (quando o político encara a internet ao vivo e sem medo de errar) são o hit do momento.
Com erros e acertos, os anunciados pré-candidatos a prefeito no pleito de 2020 em Passo Fundo já escrevem quase que diariamente o que pensam nas redes. Aqui está um compilado destes políticos com presença no Facebook e sua situação entre os dias 9 e 10 de setembro.
Arthur Bispo (PSTU)
O pré-candidato do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) Arthur Bispo mantém um perfil no facebook sem informar o número de amigos. Costuma postar regularmente notícias da luta socialista mundial, de suas atividades e militância local. O PSTU de Passo Fundo tem 1.989 curtidas na página.
Celso Dalberto (PSOL)
O professor Celso Dalberto é o pré-candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e tem dois perfis no facebook (perfil 1 e perfil 2) além de uma página com 757 seguidores. Faz postagens regulares sobre atividades partidárias e a situação da política estadual e nacional, com muito foco na educação. O PSOL Passo Fundo tem 330 seguidores.
Cláudio Dóro (PSC)
O candidato do Partido Social Cristão e agrônomo Cláudio Dóro não divulga o número de amigos e tem postagens regulares no perfil pessoal do Facebook sobre as atividades de pré-campanha, insights sobre a política nacional e tem investindo na transmissão de lives como ferramenta de divulgação e pequenos painéis sobre temas diversos. O PSC Passo Fundo tem 389 seguidores.
Juliano Roso (PCdoB)
O comunista Juliano Roso acumula um capital nas redes que vem desde sua carreira política como vereador, passando por vice-prefeito de Luciano Azevedo e deputado estadual. Atua regularmente em seu perfil pessoal e na página que conta com 10038 seguidores. O PCdoB Passo Fundo tem 942 seguidores.
Lucas Cidade (PSDB)
Radialista, o tucano Lucas Cidade tem um patrimônio digital que não vem da política e sim de seus tempos como repórter policial nas emissoras da cidade, na maior parte. Seu perfil tem 4.931 amigos e 12.967 seguidores, com informações sobre o dia a dia de pré-candidato, visitas e arranjos com parceiros políticos. A página tem 39.040 seguidores e o PSDB Passo Fundo tem 324.
Márcio Patussi (PDT)
Patussi acumula 3 perfis (perfil 1, perfil 2 e perfil 3), colhendo amigos no Facebook por conta principalmente da sua carreira como vereador. Os três canais são atualizados em paralelo com informações sobre o dia a dia no legislativo e insights sobre a cidade. Não é possível saber a quantidade de amigos e seguidores, talvez até alguns deles estejam em mais de um canal. A página do vereador tem 13.575 seguidores e o PDT Passo Fundo tem 2.693 seguidores.
Pedro Almeida (PSB)
O ex-secretário da área de Cultura da prefeitura e candidato da situação Pedro Almeida tem dois perfis (perfil 1 com 5.000 amigos e perfil 2 com 550), além de uma página recente com 5.089 seguidores. Como também é músico, muito das conexões nestes canais foram adquiridas no meio artístico em tempos passados. As postagens têm sido frequentes desde a guinada para a carreira eleitoral com observações e indagações sobre a cidade e o que pensam os seus seguidores. Tem contado com a interação constante de muitos assessores pertencentes aos partidos da futura coligação, religiosamente. O PSB Passo Fundo tem 1.851 seguidores.
Números dos pré-candidatos no Facebook: alguns perfis não permitem a divulgação do número de amigos e seguidores. A quantidade de curtidas / seguidores nas páginas não reflete influência política em todos os nomes e sim atuação em nichos específicos.
Todos trabalhando
Nota-se que há uma boa diferença na qualidade do material produzido nas páginas. Enquanto em alguns é evidente o uso de agência de publicidade ou profissional dedicado ao trabalho na produção de artes gráficas e edição de vídeo, outros vão na versão simples e postam fotos do próprio celular. Aqui está uma das mágicas da internet: uma boa ideia nem sempre precisa de recursos.
É uma boa hora para o eleitor visitar as páginas aqui listadas e entender o que passa na cabeça dos postulantes, agora e bem antes da eleição, monitorar possíveis incongruências e criar a sua própria pastinha de prints no computador, para futuros confrontos de ideias.
Transparência
O Facebook mudou algumas características das páginas na rede. Agora é possível conferir se o canal apresentou mudança de nome em algum momento, quantidade de administradores e o país de origem e, no caso das propagandas eleitorais, o custo e abrangência. Confira a transparência do Facebook para assuntos eleitorais.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: