A seguir, os destaques da Sessão Plenária desta segunda-feira (28) na Câmara de Vereadores de Passo Fundo
Grande Expediente
Orientado a não utilizar o espaço do Grande Expediente por questões eleitorais, o vereador Marcio Patussi (PDT), candidato a prefeito de Passo Fundo, abriu mão dos 30 minutos concedidos.
Reconhecimento
O vereador Ronaldo Rosa (SD) prestou homenagem à Escola Joaquim Fagundes dos Reis, que completou 92 anos. Por conta da pandemia, decidiu não realizar nenhuma solenidade presencialmente na Câmara, sugerindo que se fizesse posteriormente, em momento oportuno.
Homenagem
Saul Spinelli (PSB) prestou homenagem ao advogado Cacildo Tadeu Gehlen, natural de Passo Fundo, que atualmente mora no Mato Grosso do Sul, conhecido também no meio tradicionalista pela dedicação à cultura, sobretudo aos artistas locais. Para o vereador, seu sucesso deve a muito trabalho e dedicação, sendo um exemplo ao levar o nome de Passo Fundo para outras regiões do Brasil.
Críticas
Tchequinho (PSC) disse suportar as críticas recebidas pelas suas opiniões, lembrando que foi expulso do PSB por apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. Apontou que as discussões que ocorrem na tribuna e entre os parlamentares são fruto de convicções próprias, o que é parte do processo democrático. Para ele, falar mal dos colegas não é nem “velha política”, mas “política ultrapassada”.
Aulas
O comunista Alex Necker (PCdoB) criticou a medida do Governo do Estado do Rio Grande do Sul em anunciar a retomada das aulas presenciais. Para ele, isso pode colocar a saúde das crianças e dos professores em risco, violando as medidas de distanciamento social. Destacou que será muito difícil garantir um distanciamento mínimo entre os alunos, isso sem contar a adoção de práticas de higienização dos ambientes.
Saúde
O vereador Luiz Miguel Scheis (PDT) voltou a comentar o caso dos exames nos Cais, já mencionado na Sessão Passada. O caso é de uma senhora com incontinência urinária que procurou atendimento em Cais, sendo informada que a coleta da primeira urina não poderia mais ser feita em casa, mas num local específico, por determinação da Secretária de Saúde. Para Luiz Miguel, a situação mostra um desrespeito total com a população de Passo Fundo, que está obrigando pessoas com problema de locomoção a se dirigir a locais inacessíveis para as mesmas, criando sempre justificativas com base na pandemia. O vereador afirmou ter sido contatado por autoridades de saúde local, explicando que seguem regras impostas pelos laboratórios, e não pela Secretaria de Saúde. De qualquer sorte, Scheis advogou a coleta de amostras para exames em casa para pessoas acima de 60 anos durante a pandemia.
Regularizações Fundiárias
Aprovado o Relatório Final n. 63/2020, da Comissão de Apoio às Regularizações Fundiárias do município de Passo Fundo, em atividade desde 2019. Conforme destacado pelo vereador Alex Necker (PCdoB), mais de 1.600 famílias não receberam o título de posse dos terrenos em que foram locados pelo Município.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: