Vinte e dois meses depois, o Presidente Jair Bolsonaro acabou com a Lava Jato. Sim, ele foi irônico com uma imprensa que tanto o acusava de fazê-lo, deixou claro que no seu governo não há investigações sobre corrupção. Ninguém duvidava que a imprensa pudesse usar isso contra ele, assim como também a esquerda, que se faria de desentendida e que gritaria a todos os ventos que ele estava interferindo na operação.
É fato que o Brasil, assim como todo o mundo, enfrenta a pandemia, mas a pandemia da desinformação, do pânico e da politização da ciência. O vírus Sars2-Cov também está por aí: matou milhões no mundo e contaminou dezenas de outros milhões. No entanto, não estaríamos onde estamos se paulatina e perseverantemente a imprensa, os interesseiros e os políticos de esquerda – ou à margem dela – não estivessem se dedicando para transformar essa situação num evento apocalíptico.
O ano de 2019 começou com muitas esperanças e bons resultados: a economia retomou o crescimento, os índices de violência abrandando, o recrudescimento dos valores conservadores e republicanos que Bolsonaro dedicou-se de forma heroica a preservar (sem interferir nos outros poderes ou mesmo contestá-los, mesmo quando o atingiam desproporcionalmente). A direita clamou por uma intervenção mais incisiva; mesmo assim o Presidente manteve com ímpeto as regras do jogo.
Os ministros Guedes, Damares e Tarcísio, superando qualquer expectativa de suas pastas, honraram a chance que Bolsonaro lhes deu. Moro cumpria seu papel. Mandetta, na tranquilidade, ficava à margem, aproveitando as benesses de ministro. Maia e Alcolumbre tentaram, mas não barraram a Reforma da Previdência que passou e que o povo abraçou, mesmo cortando da própria carne, aprendendo que era imprescindível para o avanço do país.
Chegou 2020, e com ele o vírus chinês de 2019. O carnaval rolou mesmo com o estado de emergência decretado pelo governo federal: o povo se reuniu nas ruas para garantir o apoio ao presidente. Isto foi num domingo. Na terça-feira, criticando a manifestação do povo, os governadores colocaram em prática a quarentena, o “lockdown”. O terror da ameaça biológica em uma semana, arquitetado de maneira muito incisiva na mídia, colocou a população em pânico, trancada em casa, inapta para reagir às delinquências desses governadores, já convenientemente amparados por decisão do STF. Respiradores comprados e quitados nunca entregues ou inadequados, comprados com custo inflacionado, em dezenas de vezes. Guardas municipais fechando o comércio, multando os empresários e agredindo cidadãos que tentassem trabalhar. A TV com 24hs de programação com gráficos e números muito bem selecionados, mantinha as centrais do Covid pressionando a população a se comportar como gado num curral. E então veio o golpe: Mandetta aparece criticando o governo; seu aliado, Moro tenta um movimento fatal, acusando o presidente de tolices. Mas o povo entendeu era apenas improvável, ou melhor “improvado”. O golpe não deu certo: o povo manteve-se com o presidente e as bases dos seus desafetos começou a desmoronar.
Ao final de setembro, a verdade que não será dita pela imprensa: o lockdown se não inútil, foi deletério no controle da pandemia; a cloroquina é eficaz; e o presidente-louco era são. Messias, iluminado? Não, apenas cumprindo com aquilo que prometera: baseou-se em pareces técnicos de pessoas bem intencionadas ao seu redor, como a Dra. Nise Yamagushi e o deputado Osmar Terra.
Agora, alas infantiloides da política liberal e conservadora, vindos de desafetos invejosos de um espectro composto desde o laranja das bicicletas do Itaú, passando pelos vermelhos de ódio dos olavistas até os verde-oliva do Exército são os que o atacam, cada um achando que está mais capacitado do que Bolsonaro.
Então, os críticos voltam, esquecendo que a Lava Jato deveria ter atingido o PSDB e o PT, colocando centenas de corruptos na cadeia, e só fez o ex-presidente Lula ganhar uma espécie de férias remuneradas, com esteira para exercícios e TV de LED (com direito a jogos do Corinthians), na sede da PF de Curitiba. Acusam, assim, Bolsonaro de a extingui-la; e quando ele tenta ser irônico, e o atingem como se realmente lhe conviesse ou lhe fosse possível terminar com a operação, que já está nas mãos do Judiciário.
Inconsequentes e míopes (ou quase cegos), liberais-conservadores cumprem de forma infantil o papel que deveria ser da oposição de criticar tudo que ideologicamente não lhe convém e aprovar aquilo que não lhe atinge. Mas a política no Brasil não é para amadores: a oposição é um tipo “do contra”, sem medir possíveis colapsos, é contrária ao que prega (ou ao que já fez), isso somente para dar o contra. Já a “situação” se defende num escudo “moral”, tentando manter sua ideologia, muito embora traiçoeiramente boicotando o presidente para tentar roubar sua base e tentar eleger uma alternativa de seu interesse.
Irritam-se com o povo, que se mantém fiel ao presidente não corrupto, competente, com ministros técnicos, liberal na economia e conservador nos costumes, que está garantindo a isonomia dos poderes, mesmo sendo covardemente atingido pelo Legislativo e Judiciário, pois dizem que desagradam-se com seu jeito simples, irreverente, cativante e humano de governar, que agora, segundo eles, é incompatível com as atribuições do cargo. Ignorantes não avaliam que a derrocada do líder conservador significa o fracasso de próprio trabalho, conduzindo sem dúvidas a próxima eleição presidencial para um segundo turno entre o centro-esquerda e a própria esquerda.