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Passo Fundo

A Prefeitura de Passo Fundo brinca com números para falar de trânsito

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As autoridades de trânsito distorcem as estatísticas para contar vantagem nas ações executadas na cidade, sem comprovação direta

A Prefeitura de Passo Fundo publicou em seu site o texto “Número de acidentes reduz no perímetro urbano”, destacando que em cinco anos houve redução de 20,5% das ocorrências. O texto foi republicado por alguns canais da imprensa passo-fundense, sem qualquer crítica.

Os únicos números usados para embasar a narrativa da Prefeitura estão neste parágrafo:

“Em 2016, quando havia 120.701 veículos, foram contabilizadas 3.925 ocorrências. No ano passado, com uma frota de 134.515, os acidentes caíram para 3.124. Os indicadores evidenciam, além da atenuação do número geral, redução de episódios fatais, com lesões e atropelamentos.”

Você pode ler na página da Prefeitura, mas vamos resumir o que as autoridades de trânsito querem dizer, em poucas linhas:

  • A frota de veículos na cidade cresceu 10,3% nos últimos 5 anos, enquanto os acidentes no perímetro urbano diminuíram 20,5%;
  • Por trás dos números, há o trabalho da Secretaria de Segurança Pública (listam diversos afazeres típicos da pasta como sinalização de ruas e fiscalização). O trabalho de educação de trânsito através das escolinhas de educação infantil (!) e o trabalho de 72 agentes de trânsito, a Balada Segura e investimentos em tecnologia também foram lembrados;
  • Fim.

Não é de toda forma impossível que ações da administração municipal tenham causado a diminuição dos acidentes, no total ou em parte, mas o texto da Secretaria não prova este feito. Simplesmente usar os dados da frota registrada no Detran para celebrar a queda é um chute no escuro. Uma falta de precisão que não faltou na lista de motivos do suposto sucesso. Os tipos de ocorrências também não são detalhados.

O dado mais importante aqui é a quantidade de veículos que passaram pelas principais ruas e avenidas de Passo Fundo nos períodos analisados. Um dado que a Prefeitura deveria ter, basta acessar nas lombadas eletrônicas o número de medições realizadas ao longo dos dias. Em segundo lugar, é óbvio mas é preciso lembrar que não são apenas carros de Passo Fundo que trafegam pela cidade e que direta ou indiretamente provocam acidentes.

Nosso palpite, sem números oficiais, mas com o dobro do cuidado ao afirmar resultados: menos carros nas ruas e menos negócios acontecendo na cidade significam menos acidentes.

Dica para o leitor: longe de ser conclusivo, mas talvez Passo Fundo tenha acompanhado a curva do consumo de combustível no Rio Grande do Sul. Em 2020, a compra de gasolina nos postos caiu até abril, sendo o último pico em dezembro, sem recuperar os valores de 2019. Fonte: Secretaria da Fazenda.

O prefeito Pedro Almeida prometeu que o desempenho dos CCs será avaliado e que as funções serão desempenhadas a partir de critérios técnicos. Fica a dica para os avaliadores: corram aqui, tem gente brincando com os números.

Veja também

Cópia arquivada da postagem da Prefeitura no Archive.is.

ESPECIAL: a indústria da multa mente para os passo-fundenses.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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