Acompanhe, a seguir, os destaques da Sessão Plenária Ordinária desta quarta-feira (24) da Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
Pandemia
Nharam Carvalho (DEM) disse que a situação da pandemia está piorando. Para ele, a população tem cobrado medidas do poder público; no entanto, os cidadãos não estão se cuidando adequadamente para evitar aglomeração e difusão do vírus. Apontou que a restrição de horários é prejudicial, pois isso permitiria maior número de horários disponíveis para as pessoas fazerem compras. As medidas adotadas pelo Governo do estado, nesse sentido, vão na contramão da pandemia, conforme apontou o parlamentar.
Para Wilson Lill (PSB), o Governo Federal perdeu tempo no início da pandemia, adotando o descaso com a difusão do vírus. Essa postura, de acordo com o vereador, prejudicou o sistema de saúde do país. Ada Munaretto (PL) rebateu o comentário, relembrando decisão judicial do STF que delegou aos estados e municípios a gestão do covid, deixando o Governo federal de mãos amarradas.
Janaína Portella (MDB) apontou que, embora as medidas de proteção sejam imprescindíveis para enfrentar a pandemia, o comércio não pode ser prejudicado. Reforçou, ainda, a necessidade de imunização da população. Criticou ainda a suspensão dos prazos do processo eletrônico, que não só prejudica a classe dos advogados, mas no andamento das demandas judiciais da população.
Rodinei Candeia (PSL) mencionou que ocorreu uma campanha mundial de desinformação acerca do tratamento adequado ao combate da pandemia. Para ele, muitos profissionais gabaritados na área da saúde foram censurados por militâncias que criticavam (e continuam criticando) o tratamento precoce, ocasionando milhares de mortes e difusão do vírus por pessoas contaminadas.
Alberi Grando (MDB), líder do governo na Câmara, defendeu o Poder Executivo no combate ao coronavírus, que tem contratado profissionais da saúde e possui plano de contenção do vírus. Para ele, o tratamento precoce não tem comprovação científica; não pode, portanto, ser objeto de debate político e ser imposto aos profissionais da saúde a prescrição dos mesmos.
Recursos
Ada Munaretto (PL) comemorou a destinação da verba de 300 mil reais destinada através do deputado federal Sanderson para reforma do Hospital Municipal de Passo Fundo. Para ela, a conclusão das obras no hospital irá desafogar o atendimento dos demais hospitais da cidade.
Transparência
Ruda (PP) disse que há necessidade de maior transparência do dinheiro público, sobretudo no acompanhamento dos recursos federais destinados ao combate ao covid em Passo Fundo. Relatou que a população está fazendo os testes nas farmácias, isso por conta do descaso desse serviço pelo sistema de saúde municipal.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: