Covid-19

Em canetaço na madrugada, juiz de extrema esquerda proíbe abertura de empresas no RS

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O magistrado não esconde nas redes sociais que é ativista de esquerda. Além disso, recebe um salário de 5 dígitos em dia – e assim fica fácil querer lockdown

O Poder Judiciário tem colocado a sua confiança em xeque nos últimos tempos. O que antes representava uma segurança para o cidadão de bem, agora passa a ser alvo diário de críticas do cidadão de bem, aquele que já limpou as suas reservas e já não sabe mais como sustentar a sua família desde que governadores e prefeitos passaram a impor lockdown.

Nas primeiras semanas do início da pandemia, uma polêmica decisão do STF decidiu dar poderes para estados e municípios gerir suas respectivas jurisdições. Na prática, isso foi outra forma de atingir o presidente Jair Bolsonaro, que agora pouco pode fazer a não ser repassar recursos e receber a culpa por toda e qualquer consequência da crise.

Agora, as entidades empresariais e demais setores interessados precisam correr atrás do prejuízo, pois já estão à deriva numa situação em que precisam pedir permissão para tudo, sempre inseguros com mandos e desmandos que mudam quase semanalmente de direção.

O PSol, em janeiro deste ano, entrou com uma ação judicial contra o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), contra a aquisição do “kit Covid”, um conjunto de remédios que incluem a hidroxicloroquina e o ivermectina. Assinam a ação os vereadores Pedro Ruas, Matheus Gomes, Karen Santos e Roberto Robaina, além do ex-vereador Alex Fraga, a deputada estadual Luciana Genro, e a deputada federal e candidata à prefeitura de Porto Alegre em 2020, Fernanda Melchionna, todos do PSol. O juiz Eugênio Couto Terra, da 10ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, atendeu o pedido e suspendeu os efeitos da Nota Técnica 01/2020, da Secretaria Municipal da Saúde da Capital.

O mesmo juiz proferiu na noite desta sexta-feira (19) decisão que suspendeu provisoriamente o retorno da gestão compartilhada (cogestão) com os municípios no Sistema de Distanciamento Controlado, mantendo a gestão centralizada no governo do Rio Grande do Sul, que também veda qualquer flexibilização nas atuais medidas restritivas vigentes, enquanto perdurar a classificação de bandeira preta, até que seja apreciada a liminar, após a prestação de informações preliminares pelo Estado, que devem ser feitas em até 72 horas.

 

Vejamos, agora, sem entrar em maiores discussões, algumas postagens nas redes sociais do magistrado:

Conforme publicamos no texto “MP defende fechamento do comércio e ameaça entidades que incentivarem a abertura das lojas“, fica evidente a falta de sensibilidade de funcionários públicos de salários de 5 dígitos com a população, recebendo seus pagamentos em dia, enquanto boa parte da população está sem poder trabalhar por conta de imposições dessa natureza. Vejamos os vencimentos de fevereiro de 2021 do juiz Eugênio Couto Terra:

E agora, vamos recorrer a quem?!?

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