Na Cidade Maravilhosa, é comum encontrar, em vários pontos, calçadas construídas com essa técnica. A manutenção é realizada pela Prefeitura (nas áreas públicas), pelos proprietários nos terrenos particulares e, como no exemplo trazido neste texto, por operadoras de telecomunicações que danificam as calçadas por conta da instalação de cabeamentos.
Ruas do Leblon, no Rio de Janeiro: as calçadas sofrem com a ação do tempo e as pedras deslocadas se acumulam nos jardins. A manutenção é constante.
Encontramos, pelas ruas de Ipanema, o “Seu Darinho”, simpático calceteiro que concordou em dar algumas dicas sobre o seu trabalho com pedras portuguesas. Confira no vídeo abaixo (o barulho das máquinas, do trânsito e o uso de máscaras prejudicaram a gravação).
Trabalhando para uma empresa contratada pela operadora Vivo para dar manutenção nas calçadas, o calceteiro conta que o trabalho rende de 30 a 40 metros quadrados por dia.
Um trabalho de manutenção deste tipo não é complicado, diversas pedreiras pelo país oferecem este tipo de pedra, em diversas cores, ao preço de R$ 60,00 o metro quadrado. Pesquisando empresas do ramo, é possível encontrar custos de mão de obra na faixa de R$70,00 a R$ 200,00.
Por incrível que pareça, arrumar de forma decente a Praça da Cuia em Passo Fundo custa muito pouco, abaixo do gasto já realizado com passagens, hospedagens e diárias para viagens de políticos e CCs locais. Um problema que atravessou as administrações do prefeito Luciano e continua com seu sucessor, Pedro Almeida.
Prefeito, se quiser o contato do Seu Darinho, é só chamar.