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Passo Fundo

Gastos com propaganda na prefeitura já passam de meio milhão em 2021

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Agência é a mesma das administrações anteriores de Luciano Azevedo e já fatura em 2021 muito acima do ano de 2020 inteiro

O ano de 2020 – eleitoral – não foi muito bom para a relação da Centro – Agência de Comunicação e Marketing LTDA – com a Prefeitura de Passo Fundo. Foram empenhados apenas R$ 375.099,74 e destes cerca de R$ 15 mil foram anulados. A Centro é responsável por atender as necessidades de comunicação do município sob demanda, nomenclatura única em muitos empenhos, para dar satisfações ao pagador de impostos sobre o destino do dinheiro.

Já o ano corrente está muito melhor. Até 13 de junho, segundo o Portal da Transparência, foram emitidos 5 empenhos totalizando a quantia de R$ 526.010,73. Os pequenos, de menos de R$ 20 mil, são identificados como despesas com campanhas de erradicação do trabalho infantil ou contra a dengue. Os grandões (dois de R$ 200 mil e um de R$ 100 mil) são identificados com motivos genéricos, o já mencionado “atender as necessidades”.

Vale lembrar que este dinheiro não vai para o “bolso” da agência. É um emaranhado de gastos com produções das mais diversas peças publicitárias, de áudio para rádios até vídeos para TV, passando por impressos. A empresa leva uma espécie de comissão por cada trabalho. A Centro venceu a primeira concorrência pública da prefeitura em 2013 e a segunda (e atual) em 2019.

 

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Estamos na TV: comerciais de Prefeitura de Passo Fundo começaram a aparecer nos intervalos mais caros da RBS TV. Precisa?

Recentemente, a prefeitura começou a veicular na RBS TV (afiliada da Rede Globo em Passo Fundo) comerciais nos intervalos mais caros da programação, para dizer que está vacinando a população ou que novas obras estão sendo feitas. Se há comprovação do maior comparecimento do público-alvo ou se as pessoas estão pagando os impostos sem reclamar (ou pensando em mudar para Carazinho) após assistir as bem produzidas peças, não sabemos.

caixa preta

O gasto com publicidade da Prefeitura já foi assunto diversas vezes na Lócus. Você pode tomar por base – para entender um pouco mais sobre como funciona este gasto – os seguintes artigos, nesta ordem:

O Aeroporto de Passo Fundo faz decolar o marketing político (dezembro de 2017, onde destacamos um gasto de R$ 37 mil em um comercial de TV)

A caixa-preta dos gastos com publicidade na prefeitura de Passo Fundo (fevereiro de 2018).

Luciano X Dipp: saiba quem torrou mais dinheiro com publicidade na Prefeitura de Passo Fundo (julho de 2019).

Ao contrário da Capital, Passo Fundo enrolou quando questionada sobre gastos com publicidade (janeiro de 2020).

A licitação mais recente já foi aditivada

 

Acima: o contrato atual da prefeitura com a agência foi aditivado recentemente, com validade para o período de 16 de março de 2021 até 15 de março de 2022. O valor previsto para o gasto em “propaganda” é de R$ 1,4 milhão.

Alguns políticos envolvidos neste nível de decisão dentro da prefeitura alegam que muitos dos gastos em publicidade são obrigatórios, em que são usadas verbas marcadas para campanhas do governo federal, por exemplo. No papel, a Transparência nada esclarece sobre a divisão destas quantias, constando apenas números gordos com destinações genéricas. Para saber mais sobre campanhas e quanto foi gasto em um veículo em particular, é praticamente impossível. Mas a gente tenta. Em breve, a Lócus vai procurar detalhar aqui os gastos de produção e exibição das peças que estão ativas na TV. Fiquem ligados!

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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