Passo Fundo

Disputa entre vereadores para ver quem traz mais recursos para Passo Fundo faz vereadora petista reclamar

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Para Eva Lorenzatto (PT), trata-se de uma competição injusta, já que Bolsonaro distribuiu recursos apenas entre os seus aliados para se livrar de Impeachment

É certo que há pessoas que apenas aceitam competir em jogos com as cartas marcadas. Vimos o PT e sua turma fazer isso ao longo das quase duas décadas em que estiveram no poder. E fazem isso porque são incapazes de lidar com frustrações e se sentirem desprezados pelo seu próprio público.

Grande parte dos recursos que vêm de Brasília são frutos de emendas parlamentares. Em síntese, é quando parlamentares federais recebem verbas para distribuir ou destinar a projetos específicos. Embora seja um procedimento legal, as críticas a esse sistema são inúmeras. Em geral o que se diz é que “você entrega dinheiro e depois implora para receber uma parcela de volta”.

Gio Krug (PSD) lançou um desafio para os vereadores da atual legislatura. Motivou uma “competição”, julgada saudável pela grande parte dos colegas, para ver qual seria o vereador que conseguiria mais recursos para Passo Fundo. Tchequinho (PSC) e Ada Munaretto (PL) foram entusiastas imediatos, até mesmo porque estão sempre, com o apoio de deputados federais que apoiam, trazendo recursos para Passo Fundo e região.

Essa “competição”, no entanto, não foi bem vista pela petista Eva Lorenzatto. Na Sessão Plenária do dia 16 de junho, na semana passada, ela criticou o desafio lançado, isso porque, de acordo com a parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro fez uso de verbas bilionárias para distribuir entre deputados a fim de evitar o seu Impeachment. Veja:

Evandro Meireles (PTB) usou a tribuna para criticar as palavras da petistas. De acordo com Meireles, mais competições nesse sentido deveriam ser estimuladas, isso porque apenas o povo de Passo Fundo é que ganha com isso:

Para Rodinei Candeia (PSL) disse que é preciso honestidade intelectual para tratar do tema. Para ele, aquilo que a vereadora chamou de “Bolsolão” se trata da liberação legítima e legal de emendas parlamentares, aprovadas no parlamento brasileiro, destinadas a municípios e projetos que deputados e senadores bem entenderem. Para Rodinei, isso é bem diferente das práticas criminosas do tempo em que o Partido dos Trabalhadores presidia o Brasil: “Essas narrativas têm apenas efeito midiático, pois não há comparação: nós vivíamos num estado de corrupção generalizada”.

 

Gio Krug (PSD), responsável por criar a “competição” entre os vereadores, achou um absurdo o comportamento da vereadora, dizendo que o tema foi e está sendo tratada de forma ingrata por alguns de seus colegas:

“Peço desculpas se magoei alguns dos senhores, mas não estou aqui para agradar a nenhum de vocês. estou aqui para agradar a minha população e a minha sociedade passo-fundense. Então, torno ainda mais forte o meu desafio aos meus nobres colegas. Eu quero ver quem é que vai trazer mais recursos para Passo Fundo!”

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