Na tribuna, vereador do DEM disse ser infundadas as críticas à estátua de Bolsonaro em Passo Fundo. A seguir, os destaques da Sessão Plenária desta segunda-feira na Câmara de Vereadores de Passo Fundo
Grande Expediente
Regina dos Santos (PDT) falou sobre suas experiências como professora, já que tratou do tema “educação pública” no seu espaço do grande expediente. A vereadora fez uma breve apresentação das Escolas, EMEI Rita Sirotsky, EMEF Antonino Xavier, EMEF Senador Pasqualini e EEAPS Adelino Pereira Simões, através das quais fez uma referência às mais de 70 escolas públicas da cidade, contando as experiências das instituições. De acordo com a parlamentar, “a educação sempre esteve no seio das transformações sociais”.
Educação
Dentro do mesmo tema do grande expediente, Eva Lorenzatto (PT) disse que a situação das escolas do meio rural está bastante precária, com muitas demandas e a necessidade do apoio público para melhorias. “A situação das quadras esportivas é muitas vezes pior do que a das ruas esburacadas”, apontou. Para ela, não há só um abismo entre as escolas públicas e privadas, mas entre as escolas públicas mesmo.
Pandemia
Lamentando mortes recentes de pessoas vacinadas, Nharam Carvalho (DEM) criticou as aglomerações que ocorrem em Passo Fundo, sobretudo entre o público jovem, no bairro Cidade Nova. Para ele, muitos acreditam que estão protegidos com o fato de estarem vacinados, mas é preciso que todos mantenham as medidas preventivas durante o período de pandemia.
De qualquer forma, o vereador tem sido bastante crítico ao viés político dado sobre essa situação, sobretudo àqueles que insistem em culpar o presidente Bolsonaro pelo atraso da vacinação, o que, para o parlamentar, não corresponde à realidade.
Estátua de Bolsonaro
Está grande a repercussão da estátua que está sendo construída em Passo Fundo em homenagem ao presidente Jair Messias Bolsonaro. Nharam (DEM) disse que o teor das críticas está indo longe demais, isso porque o monumento está sendo construído com recursos privados e será colocado também em área privada, sem qualquer amparo público. “Estou com medo de uma guerra civil de militantes de um lado e militantes do outro. Estão indo para um quebra-quebra, para provocações, para ofensas nas redes sociais que eu já estou com muito medo pelo fato de que eu, já na idade que estou, ter que voltar ao Exército para promover a defesa da pátria”, destacou.
Poderes
Ada Munaretto (PL) mencionou a necessidade de seguir a Constituição no que tange à harmonia dos poderes. Para a parlamentar, com a recente prisão de Roberto Jefferson, mostrou novamente a ditadura do STF tem propagado no país uma insegurança jurídica sem precedentes. “Ontem foi ele. Amanhã pode ser você”, alertou.
Rodinei Candeia (PSL), no mesmo sentido, disse: “Senhores, não é pouca coisa. Isto é de uma gravidade capital ao sistema democrático brasileiro”. E ainda: “Nós temos visto uma sucessão de atos do Supremo que colocam a democracia em jogo e que fazem perder a credibilidade do sistema judiciário brasileiro”.