Vereadora Regina (PDT), ligada ao CMP, é bastante crítica ao modelo. A seguir, os destaques da Sessão Plenária desta quarta-feira (18), da Câmara de Vereadores de Passo Fundo
Tribuna Popular
Por solicitação do vereador Evandro Meireles (PTB), o novo pastor presidente Assembleia de Deus Norte (IEAD), André Oliveira Pereira, vindo de Ibiaçá, se apresentou à comunidade e ao parlamento, para assumir o espaço e trabalho deixado pelo Pastor Sandro Oliveira (in memorian). Destacou que vem para desenvolver trabalho social voltado ao atendimento psicológico de pessoas na micro região de Passo Fundo, que pretende ampliar a toda população da cidade que procurá-los, de forma gratuita.
Grande Expediente
Ernesto dos Santos (PDT) destacou a campanha política e seu trabalho no parlamento. Informou que recebe muitas demandas, porém criticou que nem sempre consegue que sejam atendidas. Dentre as ações do seu mandato, destacou a reforma do pórtico da Roselândia, que “estava querendo desabar e ninguém tomava providência”.
Indústria da multa
A despeito dos elogios à obra da Rua Minas Gerais entregue pela atual gestão, Tchequinho (PSC) criticou a instalação de lombadas eletrônicas a 40km/h no local: “Desse jeito, Passo Fundo merece ser a cidade campeã no Brasil em arrecadação de multas”. Falou ainda que irá fazer uma moção de repúdio à instauração da fiscalização eletrônica.
Aprovado o Plano Plurianual (PPA) para o próximo quadriênio, que abrange o período entre 2022 e 2025. Ao todo, foram destinadas 27 emendas e mais 13 subemendas pelos vereadores que englobam 13 programas e dez órgãos apenas para o PPA. Os programas contemplados pelas emendas parlamentares são: Ensino Fundamental de Qualidade, Qualidade de Vida e Cuidado com as Pessoas, Desenvolvimento no Interior, Toda Família com um Lar, Gestão dos Resíduos Sólidos, Cidade em Movimento, Proteção Social Especial, Passo Fundo na Proteção Ambiental, Saúde Integral, Toda Criança na Educação Infantil, Passo Fundo Mais Bonita, Passo da Proteção Ambiental, Gestão Pública de Resultado e Execução da Ação Legislativa.
Escolas Cívico-Militares
Nharam Carvalho (DEM) criticou os ataques realizados por sindicatos e grupos de professores ao modelo de escola cívico-militar, já em curso no Brasil. Relatou que, em pesquisa própria realizada com famílias, é unânime o posicionamento favorável à implementação do modelo. De acordo com o parlamentar, o modelo resgata valores patrióticos que as escolas deixaram de seguir. Além disso, a disciplina instituída aos alunos é alvo de muitos elogios, com mudanças de postura significativas por parte dos alunos.
Ada Munaretto (PL), que juntamente com Nharam é uma das parlamentares que mais apoia a implementação do modelo, disse já ter visto inúmeros depoimentos de professores e diretores dessas escolas, nas quais os problemas de disciplina e aprendizagem foram solucionados a partir da ordem estabelecida. Para ela, as críticas não fazem sentido e são infundadas.
Vereadora Eva Lorenzatto (PT) atacou o modelo, sugerindo que se fizesse um plebiscito sobre o tema para a população decidir. Rodinei Candeia (PSL), citando a situação com o Estatuto do Desarmamento, rebateu: “Vereadora, o seu partido não é exemplo em matéria de plebiscito. Em relação ao desarmamento, ignorou solenemente a vontade popular. Plebiscito, para vocês, é apenas quando os seus interesses são atendidos”.