A seguir, os destaques da Sessão Plenária desta quarta-feira (03), na Câmara de Vereadores de Passo Fundo
Grande Expediente
Regina Costa dos Santos (PDT) fez um balanço das ações dos primeiros 10 meses de mandato. Em visitas a escolas, informou que não foram preparadas para o retorno dos alunos as aulas presenciais, tratando ainda de problemas de infraestrutura nas instituições. O projeto Gabinete nos Bairros permite que a parlamentar e seus assessores se aproximem das comunidades, a fim de entender e buscar soluções para as demandas apresentadas. Sobre o projeto Cirandando a Educação, explicou que através de um trabalho voluntário, o gabinete possibilita oportunidades de aprendizagem para as crianças em situação de vulnerabilidade e dificuldades de aprendizagens, na Ocupação 2, no Bairro Valinhos. Já sobre o “Meu Bairro Bem Melhor”, apontou a importância de conscientizar a comunidade a cuidar dos espaços públicos. Professora Regina destacou sua luta por uma cidade inclusiva, com políticas públicas de inclusão, e sua luta em defesa aos direitos dos servidores municipais e professores. A parlamentar informou sobre as demandas encaminhadas nestes 10 meses de atuação, sendo 101 Pedidos de Providências, 22 Pedidos de Informações e 72 Indicações.
Alagamentos
Sgt. Trindade (PDT) pediu ao Executivo olhar atento à situação de vulnerabilidade das famílias atingidas pelas chuvas e alagamentos em alguns pontos da cidade, no último final de semana.
Covid
Nharam Carvalho (DEM) disse: “Mesmo mantendo as medidas de prevenção, fui infectado pelo vírus”. De qualquer forma, mencionou dados recentes informando que, logo que a entrada em eventos foi liberada, o número de infectados aumentou. Isso mostra, para ele, que mesmo uma pessoa vacinada poderá pegar ou transmitir o vírus para as demais.
Multas de trânsito
Aprovado o PL 58/2021, de autoria do gabinete do vereador Gio Krug (PSD), que dispõe sobre a divulgação de informações referente à aplicação de recursos derivados de multas de trânsito aplicadas no Município de Passo Fundo. De acordo com o projeto, “fica assegurada a divulgação de demonstrativo de arrecadação e destinação dos recursos decorrentes das multas de trânsito aplicadas no Município de Passo Fundo” (art. 1º), que “será feita, anualmente, no site oficial da Prefeitura” (art. 2º).
O art. 3º determina que os demonstrativos deverão conter, pelo menos, as seguintes informações: (I) Número total de multas de trânsito aplicadas mensalmente, detalhada pelo tipo de infração cometida; (II) Valor total arrecadado mensalmente com multas de trânsito; e (III) A quem foram destinados os recursos arrecadados e quanto cada um
aplicou em: a) Educação de trânsito; b) Sinalização; c) Engenharia de tráfego e de campo; d) Fiscalização de trânsito; e, e) Outros.
Em primeira discussão prévia, os parlamentares discutiram o Projeto de Lei nº 131/2021, de autoria do Executivo, em Regime de Urgência, que institui o fundo municipal de amparo às mulheres vítimas de violência, modificando a lei complementar nº 234, de 30 de novembro de 2009. Segundo a justificativa, a proposição vem reforçar a rede de proteção das mulheres vítimas de violência, nos termos da Lei Federal n. 11.340, de 07 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha. De acordo com a proposição, os recursos do Fundo Municipal de Amparo às Mulheres Vítimas de Violência serão constituídos por recursos do orçamento municipal, de convênios firmados com entes públicos ou privados, destinações vindas de doações ou natureza sancionatória, receitas de aplicações financeiras, além de recursos advindos dos governos federal e estadual.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: