O tema não é novidade na atual gestão. Muitos pais buscam vagas no sistema municipal de ensino para os seus filhos, e acabam vencidos pela burocracia e falta de informação. Parlamentares cobram maior transparência do Poder Executivo
Na Sessão Plenária de terça-feira (07), o problema da transparência dos dados municipais voltou a ser alvo de críticas na tribuna. O que ocorre, abordando o tema de maneira geral, é que determinadas informações deveriam ser de fácil acesso à população. No entanto, até mesmo pessoas com alguma facilidade e prática de pesquisa acabam esbarrando em dificuldades para localizar determinadas informações.
Muitos pais, quando procuram matricular seus filhos nas instituições de ensino municipais, preenchem um cadastro. Nesse sistema, há preferência para ocupar as vagas de acordo com alguns critérios O mais comum é referente à localidade: é preferível conceder uma vaga para um aluno que resida perto da escola, obviamente. Em tese, essa lista com o número de matrículas disponível, número de candidatos, classificação, entre outros dados, deveria ser “pública e notória”. Na prática, esses pais acabam batendo nas portas dos gabinetes e solicitando informações com os vereadores – os quais, diga-se de passagem, tampouco têm acesso a esses dados.
Regina dos Santos (PDT) relatou essa questão durante a sua fala. Cobrou transparência do Poder Executivo Municipal.
Ada Munaretto (PDT) também utilizou a tribuna para apontar os problemas enfrentados pelos pais desses alunos que buscam suporte por outras vias. É de autoria da parlamentar projeto que visa dar maior transparência a esse processo:
É importante que a população cobre os vereadores acerca dessa dificuldade. Por falta de aviso não foi. Há tempos essa questão vem sendo “varrida para debaixo do tapete” pela administração pública. Pelo visto, o problema persistirá pelos próximos anos, a despeito dos avanços tecnológicos que facilmente agilizariam essas demandas.